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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
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Aedes aegypti

Crescimento nos casos de dengue e chikungunya em Jataí

Ao total 141 casos de dengue e chikungunya foram registrados na cidade, entre os 636 confirmados no estado

Postado em 16 de janeiro de 2025 por Letícia Leite
Município enfrenta elevação nos índices de notificação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, exigindo atenção e apoio urgente da população. Foto: Banco de imagem/Fundahc/UFG

Goiás está em estado de alerta em relação à disseminação de dengue e chikungunya, com Jataí sendo um dos focos dessa preocupação, contabilizando 141 casos entre os 636 confirmados no estado. Durante esta época de chuvas, as autoridades de saúde solicitam à população que intensifique os cuidados e elimine locais com água parada, que favorecem a reprodução do mosquito Aedes aegypti.

Hélio Ranes, especialista em doenças infecciosas do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), ressalta a relevância do cuidado comunitário, uma vez que formas severas das enfermidades podem levar ao óbito.

“É fundamental que todos estejam atentos aos sintomas e busquem atendimento médico assim que perceber qualquer sinal de dengue ou chikungunya, que englobam febre, dor no corpo, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo”, diz.

O quê deve ser evitado

O profissional alerta que dor abdominal severa e vômitos podem ser sinais de complicações, e que a automedicação, especialmente com anti-inflamatórios, deve ser evitada.

“Em casos graves, como vômitos persistentes e desmaios, a busca por atendimento deve ser imediata, seja em uma unidade básica de saúde ou no pronto-socorro para o diagnóstico correto, que é feito com base nos sintomas e exames de sangue, sendo essencial que qualquer pessoa com quadro suspeito procure um serviço de saúde”.

O crescimento no número de casos é impulsionado pela estação chuvosa do verão, que facilita a multiplicação do mosquito. Aspectos ambientais, como o acúmulo de água em áreas como piscinas, pneus e vasos de plantas, são determinantes e precisam ser abordados na população sobre o perigo.

“A prevenção é a chave para evitar a proliferação do mosquito e a propagação da doença. O envolvimento de todos é essencial para controlar essa situação”, salienta Ranes.

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