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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
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NA BRONCA

Lucas Andrino demonstra indignação com arbitragem do Clássico

O diretor de futebol do Goiás, Lucas Andrino, afirmou que o clube vai solicitar o áudio do VAR no clássico contra o Vila Nova

Postado em 3 de fevereiro de 2025 por Thais Teixeira
Árbitro Anderson Ribeiro foi acionado no VAR depois de marcar o pênalti e ficou 7 minutos analisando o lance
Foto: Rosiron Rodrigues

O Goiás Esporte Clube enfrentou o Vila Nova no último domingo (02). A partida que ocorreu no Estádio Serra Dourada, era de torcida única com mando de campo do Vila Nova que venceu o jogo pelo placar de 1 a 0 diante de quase trinta mil torcedores. Após o jogo, o Goiás, que demonstrou descontentamento e indignação no pênalti que foi marcado a favor do Vila Nova, não concedeu entrevista coletiva pós jogo, a fim de evitar que os jogadores Esmeraldinos e o técnico Jair Ventura se exaltassem contra o árbitro da partida e fossem denunciados no TJD/GO. 

Nesta segunda-feira, o diretor de futebol do Goiás, Lucas Andrino, em entrevista coletiva, ressaltou o erro de arbitragem na partida que definiu o jogo e ressaltou o motivo da coletiva pós jogo não ter ocorrido no domingo.

“O Jair não tinha condições de falar porque nós íamos ser punidos, nós fomos punidos ontem pela arbitragem. Nós seríamos punidos novamente se algum de nós falássemos, porque não tinha como falar em sã consciência ontem depois do que aconteceu.É um clássico que movimenta o estado. É um clássico que envolve a família de todo mundo, é um clássico que envolve uma torcida gigantesca do Goiás, a torcida do Vila Nova que estava lá ontem mexe com tudo. Como que nós vamos falar numa situação daquela e depois ser punido novamente pelo TJD do Estado? Era isso que ia acontecer”, argumentou Lucas Andrino.

Demora no VAR

Na partida, após o pênalti ter sido marcado, o árbitro Anderson Ribeiro Gonçalves foi acionado pelo VAR para revisar o lance. A revisão do árbitro, que validou a penalidade máxima, levou cerca de sete minutos. Para Lucas Andrino, a situação foi inadmissível. O diretor de futebol do Goiás também declarou que o clube vai solicitar o áudio do VAR e o tornar público.

“Ele ficou 7 minutos no VAR. Para que que existe o VAR no futebol mundial? Qual é o intuito? Então ele ficou 7 minutos insistindo no mesmo erro? Foi isso que nós vimos ontem. Foi isso que 30.000 pessoas foram ver um clássico ser decidido pelo árbitro. O troféu que deram para o árbitro do jogo contra a Jataiense, não devia ter dado naquele, devia ter dado ontem. Ontem o senhor Anderson Ribeiro Gonçalves, ele vestiu chuteira e vestiu camisa. Camisa de clube”, pontuou Lucas Andrino.

Jogo parado/ Queria redimir o erro

Outro fator apontado por Andrino, foi a minutagem de bola rolando durante o clássico. Segundo ele, ao todo foram apenas trinta e cinco minutos, impossibilitando assim o andamento do jogo e consequentemente a possibilidade do Goiás correr atrás do resultado e virar o jogo. Para Andrino, o árbitro, sabia que havia cometido um erro desde o intervalo do jogo, e na tentativa de redimir seu erro marcava falta até em lances onde ela não existia a favor do Goiás, tornando assim o jogo parado. Outro ponto que gerou reclamações de Lucas foi o fato dos gandulas da partida não estarem repondo a bola.

“No intervalo ele já sabia que ele errou, qualquer coisa que encostassem o jogador do Goiás no segundo tempo, ele parava o jogo e aí ele piorou mais ainda o jogo. Eu tenho os números aqui e eu acho que é recorde no Brasil. 35 minutos de bola rolando em 100 minutos. 35 minutos de bola rolando. Isso não existe. Isso não existe, eu isso é um antijogo de todos”.

“Não tinha bola,não foi expulso um gandula, um. Por que ninguém foi expulso? Por que o quarto árbitro não trabalhou ontem? Quem estava pegando bola era o delegado, eu tenho as imagens. O delegado da partida pegando bola. Não tinha gandula, não tinha bola, a bola estava atrás das placas. Tem 35 minutos de bola rolando. Que jogo é esse? Que futebol é esse?”, Lucas Andrino.

 

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