Servidores suspeitos de manter relações sexuais com detentas da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia estão sob investigação, conforme informações divulgadas pela Polícia Penal. Os envolvidos teriam encontrado as mulheres no posto de saúde do presídio, local onde teriam ocorrido episódios de troca de carinhos.

Entre os servidores afastados estão um enfermeiro, um médico e pelo menos dois policiais penais. A investigação ganhou contornos ainda mais delicados quando uma das detentas, atualmente grávida, afirmou que o bebê seria fruto do relacionamento com o enfermeiro. Em documentos apresentados pela Polícia Penal, consta que as relações ocorreram no posto de saúde do presídio.

Outra detenta também relatou ter mantido relações com o mesmo enfermeiro em três ocasiões. Após a divulgação dos fatos, a mulher grávida foi transferida para a Unidade Prisional Regional Feminina de Inhumas.

O enfermeiro em questão, que prestava serviços na prisão por meio de contrato com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, teve seu vínculo encerrado, assim como o do médico investigado, conforme comunicado oficial da assessoria da prefeitura. As investigações continuam em curso para apurar a extensão dos fatos e a participação dos demais servidores.

Leia mais: Idosa perde a visão após ataque com caco de vidro em Anápolis