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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Protesto

Trabalhadores se manifestam após Aparecida fechar pontos de descarte de entulho

Prefeitura de Aparecida ressalta que quem deseja trabalhar com o descarte de entulhos e outros resíduos deve seguir a legislação e obter a licença para prestar o serviço de forma regular

Postado em 7 de fevereiro de 2025 por Letícia Leite
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Órgão informa que os profissionais terão de obter licença para prestação do serviço. Foto: Divulgação

Empresários e funcionários do setor de transporte e descarte de entulho realizaram um protesto no final da manhã, da última quinta-feira, 6 de fevereiro, na Avenida Rio Verde, perto do Terminal Cruzeiro, em Aparecida de Goiânia. Os protestantes afirmaram que cinco aterros sanitários particulares, locais destinados ao descarte de entulhos foram fechados, o que os impede de exercer suas atividades.

Eloisa Ferreira, autônoma no ramo da terraplenagem, esteve presente no local e informou que não houve nenhum aviso prévio, antes das interdições dos locais. “Antes de sair fechando tudo, eles têm que arrumar um local para a gente estar jogando. É isso que a gente está cobrando, um lugar para descartar. E eles não deu nenhum. Não deu posicionamento nenhum, não falou nada. Só está deixando a gente sem trabalhar. Hoje fechou as duas últimas que tinham”, explica. 

Por meio de nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia comunica que está implementando a Operação Aparecida Limpa, que adota uma política de tolerância zero, em relação ao descarte irregular de lixo. Além disso, o órgão ressalta que quem deseja trabalhar com o descarte de entulhos e outros resíduos deve seguir a legislação e obter a licença para prestar o serviço de forma regular.

Além disso, Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida, atendendo recomendação do Ministério Público (MP), iniciou uma fiscalização em pontos que haviam recebido autorização para o descarte pela administração anterior, que estavam irregulares.

De acordo com a Semma de Aparecida, esta fiscalização resultou na interdição dos locais que eram utilizados por empresas de caçamba para o descarte, locais que já haviam sido alvo de pedido de monitoramento pelo MP e pela Delegacia Estadual do Meio Ambiente. 

A Semma orientou os proprietários das empresas a apresentar um Plano de Recuperação Ambiental (PRAD) para poder prestar o serviço.

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