Sara Rivers, ex-participante do reality Making the Band e integrante do Da Band, entrou com uma ação judicial no valor de US$ 60 milhões, aproximadamente R$ 350 milhões contra Sean “Diddy” Combs. O programa, que foi transmitido pela MTV, mostrava o rapper em busca de um novo grupo de hip hop pelos Estados Unidos.

De acordo com a revista People, a ação de Sara, que tem 148 páginas, foi protocolada em Nova York. Além de Diddy, ela incluiu na queixa mais de duas dúzias de réus, como a Universal Music, a MTV, funcionários da Bad Boy (empresa de Diddy) e até a mãe do rapper, Janice.

Nas alegações, Sara afirma que foi vítima de assédio sexual, agressões físicas e que trabalhou em condições de “exploração desumana”, entre outras acusações. Ela também alega que Diddy teria feito “ameaças físicas” aos membros do grupo, incluindo promessas de violência como “comer o rosto de uma pessoa” e “matar outra”. O processo ainda menciona que Diddy frequentemente gritava e zombava de Sara, especialmente quando ela tentava resolver problemas dentro do grupo.

Sara também acusa o rapper de manter um comportamento “agressivo e abusivo”, criando um ambiente de trabalho “desumano”, no qual controlava aspectos como horários de alimentação e sono e zombava de seus transtornos alimentares. Após gravar três temporadas de Making the Band entre 2002 e 2004, ela e seus colegas de Da Band receberam apenas US$ 5.000, aproximadamente R$ 29,5 mil por show, por pessoa, segundo a queixa.

Em resposta à People, o representante de Diddy afirmou que as alegações são falsas, afirmando que o rapper nunca abusou sexualmente de ninguém. Ele também argumentou que, independentemente do número de processos, isso não mudaria o fato de Diddy nunca ter cometido os atos alegados.

Além de Sara, 14 novas acusações foram registradas contra Diddy no dia 28 de fevereiro, incluindo queixas de cinco homens e nove mulheres. O produtor enfrenta também várias acusações criminais federais, como tráfico sexual e transporte para envolvimento em prostituição, das quais ele também se declarou inocente. Diddy está atualmente preso em Nova York, aguardando o julgamento, que está marcado para maio.