Malala retorna a Shangla após 13 anos
Vencedora do Prêmio Nobel da Paz visita sua terra natal no Paquistão e reafirma seu compromisso com a educação para meninas, enquanto clama por paz em um país em meio à violência crescente
A ativista paquistanesa e vencedora mais jovem do Prêmio Nobel da Paz fez uma visita histórica à sua terra natal, Shangla, em Khyber Pakhtunkhwa, no Paquistão, após 13 anos. A viagem que aconteceu na última quarta-feira (5), marcou o primeiro retorno à região desde que sofreu um atentado dos talibãs em 2012. Durante o ataque, foi baleada enquanto estava em um transporte escolar e, posteriormente, levada ao Reino Unido para tratamento médico.
Em uma mensagem publicada nas redes sociais, ela relembrou momentos da infância e compartilhou sua alegria pelo retorno: “Quando eu era pequena, passava todas as minhas férias em Shangla brincando ao lado do rio e compartilhando refeições com minha extensa família. Foi uma alegria voltar lá hoje, depois de 13 longos anos, no meio das montanhas, com as mãos mergulhadas no rio fresco, rindo com meus queridos primos. Este lugar é muito querido no meu coração e espero voltar de vez em quando”.
Embora a jovem tenha visitado o vale de Swat, onde foi baleada, em algumas ocasiões, essa foi a primeira vez que retornou a Shangla, local que guarda memórias afetivas. Na época em que ainda vivia no Paquistão, os talibãs impuseram uma proibição para que as meninas frequentassem escolas, mas ela desafiou essa ordem e continuou sua educação em segredo, escrevendo um blog sobre suas experiências.
A visita foi realizada sob fortes medidas de segurança, com um cordão de proteção estabelecido na região durante várias horas. A ativista, acompanhada de seu pai, marido e irmão, passou três horas na área, aproveitando para inspecionar projetos educacionais apoiados pelo Fundo Malala, sua organização que promove a educação para meninas em várias partes do mundo.
“Rezo pela paz em todos os cantos deste belo país. Os atentados recentes, incluindo o de ontem em Bannu, partem meu coração”, declarou, expressando solidariedade com as vítimas da violência que tem aumentado no Paquistão desde que os talibãs retomaram o poder no Afeganistão em 2021.
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