Polêmico: Amauri Ribeiro protagoniza peripécias na Alego nesta quarta (23)
O deputado estadual, Amauri Ribeiro (União Brasil), protagoniza momentos inesperados na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), nesta quarta-feira (23). O primeiro diz respeito a tramitação de um veto, da governadoria, que rejeita integralmente o projeto de autoria do parlamentar que declara a marca de sorvetes e picolés Frutos de Goiás como Patrimônio Cultural Imaterial de Goiás. O segundo se trata de uma fala que justifica a morte de três pessoas em uma ação policial: “não são três jovens executados pela polícia, mas sim três bandidos faccionados”.
Em relação a empresa, tal reconhecimento se baseia, como explica o deputado na justificativa da matéria, no fato de a marca valorizar a cultura goiana; ter projeção nacional e internacional; gerar benefícios econômicos; ajudar a preservar as frutas típicas do Cerrado e a conscientizar a respeito delas; representar uma história de superação; e deixar, pela preservação da cultura local, um legado para o futuro.
Ao justificar o veto, a governadoria alegou que a proposta é tecnicamente inviável, pois o reconhecimento de bem como patrimônio cultural imaterial envolve manifestações culturais que contribuem para a formação da sociedade goiana, como lugares, celebrações, formas de expressão e saberes, não contempladas a marcas comerciais. Isso impediria a abertura de processo para o registro do bem.
Em relação a ação policial, Amauri Ribeiro comentou o discurso do deputado Mauro Rubem (PT), que ocupou a tribuna pouco antes para criticar uma operação policial que causou três mortes em Águas Lindas de Goiás. Ao encerrar sua fala, o deputado questionou as críticas do colega de Parlamento e defendeu a atuação da Polícia Militar de Goiás (PM-GO).
O episódio em questão ocorreu no dia 12 de abril e, de acordo com o boletim de ocorrência da PM–GO, as mortes de um homem e dois adolescentes ocorreram em um contexto de confronto. Contrapondo seu antecessor, Ribeiro argumentou que as pessoas que perderam a vida na ocasião “não são três jovens executados pela polícia, mas sim três bandidos faccionados”.