Dividido entre o futuro do bolsonarismo e a disputa pelo governo de Goiás, o senador e presidente do PL no estado, Wilder Morais, adotou como estratégia o estilo mineiro de “comer pelas beiradas” até 2026. Na avaliação de aliados do senador, esse roteiro inclui discretas aparições nos municípios em eventos que envolvem suas emendas parlamentares, e conversas com lideranças do PL. Essas aparições serão frequentes nos municípios e mais discretas na Capital.

Wilder não quer entrar nas especulações sobre se o PL vai apoiar Daniel Vilela (MDB) ao governo, ou emitir opinião que envolve a disputa para o governo goiano. Isto porque, segundo sua estratégia, qualquer frase de avaliação sobre o futuro, pode ser interpretada de forma errônea e causar controvérsia que não interessa o eleitor e a população de um modo geral. Assim, fiel à sua origem humilde em Taquaral, segue apenas contemplando os acontecimentos.

Quando alguém insiste em extrair alguma opinião sobre o futuro dele ou de Jair Bolsonaro, Wilder se limita a responder que, “qualquer coisa que disser, não vai suprir a necessidade de quem vive de especulação, quando muito, será instrumentalizado para ampliar o debate negativo. O meu futuro é claro, vou continuar trabalhando muito para melhorar a vida dos goianienses. Continuo meu trabalho no Senado, visitando os municípios com entregas de emendas parlamentares. Ninguém pode querer pleitear um cargo tão importante quanto o de governador sem ter serviço prestado”, resume.

Alexandre Baldy no Republicanos?

Em tempos de fusões e federações partidárias, lideranças das principais siglas se preparam para a dança das cadeiras em suas legendas. O esforço é para que haja mais somas do que subtração. O anúncio que o União Brasil e o PP vão federar, mexe com alguns interesses regionais. Em Goiás, por exemplo, o presidente do PP no estado,  Alexandre Baldy, tem conversas adiantadas com o Republicanos e pode mudar de endereço.

Segura ai!

Caso seja efetivado no Republicanos, a leitura nos bastidores é que Baldy assumiria o comando da legenda em Goiás, hoje ocupada pelo ex-prefeito de Anápolis, Roberto Naves. Seria também, um meio para afastar o Republicanos de federar com o PSDB+Podemos como tem sido ventilado e segurá-lo na base de Ronaldo Caiado.

Exemplo goiano

Entre janeiro e 23 de abril de 2025, o Governo Federal arrecadou mais de R$ 1,27 trilhão, mas os gastos públicos já ultrapassaram R$ 1,616 trilhão, segundo dados do Impostômetro e da plataforma Ga$to Brasil. No mesmo período, Goiás arrecadou cerca de R$ 26 bilhões e realizou gastos da ordem de R$ 14,37 bilhões — o equivalente a 55% da receita total. Bem diferente do governo Lula.

Primeiro passo…

…tecnológico e inovação em Rio Verde, foi dado pelo ex-prefeito Paulo do Vale (União Brasil). Na mesma trilha de transformações e prestação de serviços à população, segue o atual prefeito Wellington Carrijo (MDB). O médico Carrijo, assim como Paulo do Vale, têm em comum, além da afinidade de gestão, o conceito “humanização urbana, desenvolvimento econômico e qualidade de vida” como prioridades.

Cão robô

Assim como a Prefeitura de São Paulo, o prefeito de Rio Verde, Wellington Carrijo inovou ao incorporar tecnologia robótica na segurança pública. Nesta quarta-feira (23), o prefeito apresentou à população, um cão robô que vai auxiliar a Guarda Civil e as forças de segurança de Rio Verde.