Defesa de P. Diddy alega ancapacidade mental
Como nova estratégia defesa diz que o rapper teria sua capacidade mental comprometida por uso de substâncias
A defesa do rapper apresentou uma nova estratégia, alegando que ele não possuía capacidade mental para cometer os crimes atribuídos. Eles propuseram o depoimento de um psiquiatra, que sugeriria que o estado mental de Diddy era possivelmente afetado pelo uso de substâncias, o que comprometeria sua capacidade de formar a intenção criminosa necessária para os delitos.
A alegação de incapacidade mental faz parte de uma estratégia para tentar impedir que provas e depoimentos sejam admitidos no julgamento. No entanto, os promotores contestaram essa abordagem, argumentando que a defesa não notificou adequadamente sobre a intenção de apresentar tal evidência, conforme exigido pelas regras processuais.
O julgamento de Combs está marcado para 5 de maio, no Tribunal Federal de Manhattan. Ele permanece detido desde 2024, após ter pedidos de liberdade sob fiança negados, incluindo uma oferta de US$ 50 milhões, devido a preocupações de que ele pudesse influenciar testemunhas.
Além do processo criminal, ele enfrenta uma ação civil movida por mais de 120 supostas vítimas, incluindo 25 que alegam ter sido menores de idade na época dos abusos. As acusações descrevem eventos denominados “freak offs”, festas que envolviam maratonas sexuais e consumo de drogas, supostamente organizadas pelo P. Diddy.
A defesa dele sustenta sua inocência e busca estratégias para contestar as acusações, enquanto a promotoria trabalha para impedir a introdução de testemunhos que possam sugerir incapacidade mental sem o devido processo legal.