Ao resistir em federar com o Progressistas e o União Brasil, o Republicanos joga alto. Embora seja uma legenda média, seu ativo político não é pouca coisa: comanda a Câmara Federal e o estado mais poderoso do país, São Paulo. Isto significa que todos os partidos, seja de direita, centro ou esquerda, querem contar com seu apoio. No caso do Distrito Federal, o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, teve conversas com o governador — em fim de mandato —, Ibaneis Rocha (MDB) sobre a disputa eleitoral em 2026.

Na conversa, a vice-governadora, Celina Leão (PP) é citada como candidata natural do grupo de Ibaneis e gostaria de ter o Republicanos na chapa como vice. Por enquanto não tem uma definição, mas Celina é amiga da senadora Damares Alves (REP) e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL). Devido a essa afinidade e serem evangélicas, especula-se que pode ser costurado uma aliança unindo as três legendas, com isso, as chances de liquidar a eleição logo no primeiro turno, “são favas contadas”. O problema é que existem duas correntes dentro do Republicanos que divergem.

Uma ala defende ter candidatura própria e a outra se aliar à base de Ibaneis e Celina. Por enquanto, pesquisas recentes mostram que o deputado federal Fred Linhares, figura popular e o segundo mais bem votado em 2022 com 165.358 votos, está bem-posicionado. Segue com a senadora Damares Alves, sempre lembrada como candidata. “Ainda faltam muito tempo para decidir qual o melhor caminho. O momento é de conversas e observações dos cenários políticos”, diz o presidente regional da legenda, Wanderley Tavares. De todo modo, o grupo de Ibaneis está com luz amarela acesa e monitorando os passos do Republicanos.

Wanderlei desmente intervenção

A propósito, o presidente do Republicanos no Distrito Federal, Wanderley Tavares, contesta a informação de que ele foi afastado da direção do partido. “Não tem o menor cabimento esta fake news! Continuo à frente do Republicanos e em sintonia com o presidente nacional Marcos Pereira”, disse à coluna. Wanderley atribui aos adversários “que buscam tumultuar as tratativas políticas sobre 2026”.  Na sua avaliação, querem tumultuar a boa relação do Republicanos com as forças políticas do DF. Por outro lado, “mostra a força do nosso partido no cenário local e nacional”, pontua.

“Bruno não é…

…dono da Alego para transformar o legislativo em comitê eleitoral”, diz o deputado federal, José Nelto sobre os atos políticos de Bruno Peixoto, ambos do União Brasil. O deputado faz referência aos quase 5.500 contratos de comissionados, sendo a maioria nos municípios onde ele tem interesse eleitoral. Bem diferente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), com 94 deputados e menos de 3 mil funcionários comissionados.

‘Invasão’ de base

Muitos deputados federais estão abespinhados com o presidente da Alego, Bruno Peixoto, mas não falam publicamente. Isto porque Bruno ‘invade’ suas bases com oferta de cargos às lideranças nos municípios. Mesmo com apoio dos prefeitos, deputados veem o gesto como concorrência desleal.

Municipalista

Gaguim tem como bandeira, o desenvolvimento econômico e social dos municípios. “Sempre estive envolvido em contribuir com os municípios, principalmente em regiões onde as políticas públicas são urgentes. Este é o trabalho que desenvolvo em Brasília como deputado federal, mas acredito que é o momento de ampliar essa força política como senador”, tem dito em suas recentes entrevistas.

“Ajudei muitos”

O deputado federal Gaguim elenca em sua trajetória política, ter ajudado muitas lideranças que hoje estão no poder, “por isso, acredito na reciprocidade dessas pessoas”.  Gaguim afirma em suas falas na mídia que, se “orgulha de ter visitado 92 cidades durante a eleição para prefeito, sempre unindo e não dividindo os grupos”.