Mães marcantes da dramaturgia: personagens que emocionaram o público
Em homenagem à Semana das Mães, relembramos figuras maternas icônicas das novelas e séries que conquistaram gerações com suas histórias
No universo da dramaturgia, as mães sempre ocuparam um lugar de destaque. Seja na televisão brasileira ou em produções internacionais, elas foram retratadas como mulheres fortes, resilientes, protetoras — e, muitas vezes, profundamente humanas em suas falhas e virtudes. Nesta Semana das Mães, relembramos algumas personagens que marcaram época como seus atos falhos e questionáveis mas que no final ainda eram mães.
Helena (Vera Fischer) – Laços de Família
A personagem de Manoel Carlos se tornou um símbolo de amor incondicional. Para salvar a filha Camila, diagnosticada com leucemia, Helena engravida novamente já aos 50 anos, para que o bebê possa ser doador compatível de medula. Um gesto extremo que emocionou o país e consolidou a personagem como uma das mães mais memoráveis da teledramaturgia.
Dona Lola (Glória Pires) – Éramos Seis
Baseada no clássico romance de Maria José Dupré, Lola é o retrato da maternidade resiliente. Viúva e com poucos recursos, ela enfrenta o desafio de criar os quatro filhos sozinha durante a primeira metade do século XX, sempre guiada pelo amor e pela dignidade, mesmo nas maiores adversidades.
Carminha (Adriana Esteves) – Avenida Brasil
Embora lembrada como vilã, Carminha também é mãe de Jorginho, com quem vive uma relação ambígua. Seus atos extremos são movidos por uma combinação de ambição e fragilidade emocional. A personagem gerou debates intensos sobre maternidade, perdão e traumas familiares.
Joyce (Maria Fernanda Cândido) – A Força do Querer
Joyce enfrentou a difícil jornada de compreender a identidade de gênero do filho Ivan, que se assumiu como homem trans. Sua trajetória como mãe foi marcada por resistência, negação e, depois, aceitação — um arco dramático poderoso que gerou discussão e empatia no público.
Rebecca Pearson (Mandy Moore) – This Is Us
Na série americana, Rebecca é mostrada em várias fases da vida, lidando com a perda do marido, criando três filhos com histórias e personalidades distintas, e enfrentando seus próprios dilemas como mulher. Sua maternidade é realista, cheia de falhas e aprendizados, o que a tornou uma figura profundamente humana e admirada.