Neste domingo, começa o Mês do Orgulho LGBTQIA+ no Brasil e no mundo
Celebração tem origem na Revolta de Stonewall e reforça luta por respeito, igualdade e visibilidade da comunidade
Neste domingo, 1º de junho, começa oficialmente o Mês do Orgulho LGBTQIA+, um período dedicado à celebração da diversidade, à promoção da igualdade e à luta por direitos da comunidade em todo o mundo.
A escolha do mês de junho como marco dessa luta tem origem histórica na Revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, em Nova York, nos Estados Unidos. Naquele dia, frequentadores do bar Stonewall Inn; local frequentado majoritariamente por pessoas LGBTQIA+; reagiram a uma batida policial violenta e abusiva, dando início a uma série de manifestações. O episódio se tornou um divisor de águas na luta pelos direitos civis da comunidade LGBTQIA+ em todo o mundo.
Desde então, junho é sinônimo de visibilidade, resistência e celebração. O Mês do Orgulho busca dar voz à comunidade, lembrar as conquistas, reforçar a importância da inclusão e, ao mesmo tempo, denunciar as violências, o preconceito e as desigualdades que ainda persistem.
No Brasil, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que teve sua primeira edição em 1997, tornou-se um dos maiores eventos do gênero no mundo, reunindo milhões de pessoas na Avenida Paulista. Além da capital paulista, diversas cidades brasileiras realizam paradas, eventos culturais, palestras, oficinas e ações educativas ao longo do mês.
Apesar dos avanços na luta por direitos; como o reconhecimento da união estável, o casamento civil igualitário e o direito à adoção , os desafios continuam. O Brasil segue liderando tristes estatísticas de violência contra pessoas LGBTQIA+, especialmente contra pessoas trans e travestis.
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Por isso, o Mês do Orgulho não é apenas uma celebração, mas também um chamado à reflexão e à ação. Neste domingo, que marca o início de junho, o convite é para que toda a sociedade reflita sobre a importância do respeito, da empatia, da inclusão e da construção de um mundo mais justo e igualitário para todos, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero.