As autoridades espanholas seguem apurando as circunstâncias do trágico acidente que vitimou o atacante do Liverpool, Diogo Jota, e seu irmão, André Silva, na última quinta-feira, 3 de julho. Nesta terça-feira (8), a Guarda Civil da Espanha divulgou que a alta velocidade do veículo pode ter sido determinante para o desfecho fatal. A nova linha de investigação se baseia em indícios encontrados na pista, como as marcas deixadas por uma das rodas do carro, que reforçam a hipótese de que o automóvel trafegava acima do limite permitido na via.

“Tudo indica uma possível velocidade excessiva, acima do limite permitido na via”, informou o novo relatório da corporação espanhola. Segundo os agentes, embora o primeiro boletim oficial mencionasse o estouro de um dos pneus como o motivo principal do acidente, a atual apuração sugere que a junção entre esse fator e a velocidade elevada foi decisiva para a perda de controle do veículo.

Os exames realizados até o momento também confirmaram que Diogo Jota estava ao volante no momento do impacto. “Todos os exames realizados até o momento indicam que o motorista do veículo era Diogo Jota”, diz o comunicado mais recente da Guarda Civil.

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O acidente aconteceu na rodovia A-52, na altura do quilômetro 65, na região de Sanabria, na Espanha, próximo à fronteira com o norte de Portugal. De acordo com testemunhas e imagens que circulam nas redes sociais, o veículo teria tentado uma ultrapassagem quando um dos pneus estourou, levando o carro a sair da pista e, em seguida, pegar fogo.

Jota e André, que iniciaram suas carreiras nas categorias de base do Porto, foram lembrados por colegas e entidades do futebol. A Federação Portuguesa de Futebol publicou uma nota oficial lamentando a perda dos irmãos, e o craque Cristiano Ronaldo prestou solidariedade à família nas redes sociais. Em meio ao luto, a ausência de um companheiro de Liverpool no velório e os rumores sobre a possível saída de Luis Díaz do clube ganharam destaque na imprensa internacional.