O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Justiça

Roberto Justus e Ana Paula pede R$ 600 mil por ofensas à filha

Família acusa réus de incitarem discurso de ódio contra criança

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 17 de julho de 2025
Foto de Capa 2025 07 17T173413.422
Professores e psicóloga viram réus após comentários sobre filha de Justus. Foto: Divulgação

Roberto Justus, 70 anos, e sua esposa, Ana Paula Siebert, 37, ajuizaram duas ações por danos morais após ataques à filha do casal, Vicky, de cinco anos, nas redes sociais. Os processos, protocolados nesta semana, têm como alvos o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Dantas, e a psicóloga Aline Alves de Lima. Ambos são acusados de incitar discurso de ódio contra a criança por meio de publicações no X (antigo Twitter).

De acordo com os autos, Dantas respondeu a uma imagem de Vicky segurando uma bolsa de grife, avaliada em R$ 14 mil, com a frase “só a guilhotina”. Já a psicóloga compartilhou o comentário, adicionando: “Tem que mtr mesmo! PQP!!!!!!”. A defesa do casal considerou as manifestações como discursos violentos e ofensivos, que extrapolam os limites da liberdade de expressão, especialmente por se tratarem de uma criança.

Pedido de Roberto Justus

A equipe jurídica de Justus e Ana Paula requer R$ 300 mil de indenização de cada réu — R$ 100 mil por cada membro da família atingido, totalizando R$ 600 mil. Segundo os advogados, a exposição da filha em um contexto de violência simbólica gera abalo moral e exige reparação. Eles também defendem a importância de responsabilização civil por condutas agressivas praticadas no ambiente digital.

abre
Roberto Justus acusa réus de incitarem discurso de ódio contra criança. Foto: Divulgação

Em sua defesa pública, o professor Marcos Dantas divulgou uma carta intitulada “Uma metáfora virou crime”. No documento, ele pede desculpas, mas tenta justificar o comentário como crítica ao consumismo e à desigualdade social. Os advogados do casal, no entanto, classificaram o pedido como tardio e motivado pela repercussão negativa. “É óbvio que não foi sincero”, afirmaram em trecho do processo.

Quanto à psicóloga, a acusação sustenta que ela não apenas compartilhou, como também endossou e intensificou o teor agressivo da publicação. Para os advogados, sua manifestação agravou o dano e tornou a responsabilização ainda mais necessária.

A reportagem entrou em contato com os citados para comentar o caso. Até o fechamento deste texto, não houve retorno.

Siga o Canal do Jornal O Hoje e receba as principais notícias do dia direto no seu WhatsApp! Canal do Jornal O Hoje.
Veja também