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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Goleada

“Sairemos desta situação, nem que seja a última coisa que eu faça aqui dentro”, diz Adson Batista a respeito da fase do Atlético-GO

Dragão foi goleado por 3 a 0 pelo Operário-PR

Pedro Paulo Lemespor Pedro Paulo Lemes em 23 de julho de 2025
Operario goleia o Atletico GO por 3 a 0
Giovani Baccin

O presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, comentou a situação delicada vivida pelo clube após a goleada por 3 a 0 sofrida diante do Operário-PR, na última terça-feira (22), pela Série B do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a estreia do técnico Rafael Lacerda e terminou com dois jogadores do Dragão expulsos.
Adson reconheceu que a equipe está em crise de confiança, mas garantiu que não permitirá que o clube entre em rota de queda. “Eu vejo quando um time está nervoso e sem confiança, é o que temos hoje. Tem uns caras aqui que querem sair dessa situação. A pressão é grande para o Atlético-GO porque eu quero que o clube brigue entre os primeiros”, disse.
Apesar da sequência negativa e da proximidade da zona de rebaixamento — apenas quatro pontos separam o time do Z4 — o dirigente afastou qualquer discurso de desespero e se mostrou confiante em uma virada de chave no segundo turno. “Eu não vou nem falar sobre isso (briga contra o rebaixamento) porque tem um turno pela frente. Nós vamos ajustar, nem que seja a última coisa que eu faça pelo Atlético-GO. Não vou deixar tomar o rumo que parece que vai tomar”, declarou.
Segundo Adson, reforços estão a caminho e o elenco passará por reformulações. Ele enfatizou que há jogadores comprometidos e outros que não estão correspondendo, e que mudanças estão em andamento para melhorar o rendimento da equipe. “Estamos trazendo peças para melhorar. Tem jogadores que estão trabalhando, estamos tirando quem não tem comprometido e vamos trabalhar para melhorar. Acesso está proibido de falar, agora. Temos que ganhar jogos”, afirmou.
O dirigente também defendeu o técnico Rafael Lacerda, recém-contratado, e isentou-o de responsabilidade pela derrota na estreia. “O treinador não tem culpa pelo resultado. Ele deu um treino. Gostei da postura, joga junto. Soube identificar os erros. Não adianta ter desespero”, avaliou.
Mesmo diante do momento conturbado, Adson afirmou que o clube já passou por situações piores, como em 2013, quando escapou do rebaixamento na última rodada da Série B. “O ano mais complicado foi 2013. Foi um ano muito difícil. A atual fase está sendo longa, por causa do ano passado, em que estávamos na Série A. É difícil ter uma equipe, um grupo que funcione em todos os setores”, refletiu.
O Atlético-GO volta a campo no próximo domingo (27), contra a Chapecoense, no estádio Antônio Accioly, no encerramento do primeiro turno. O técnico terá quatro desfalques: Willian Maranhão e Conrado, suspensos, além de Paulo Vítor e Matheus Felipe, expulsos na última rodada.

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