A Seleção Brasileira feminina de futebol de cegas participará pela primeira vez da Copa do Mundo da modalidade, em outubro, na Índia. A novidade é fruto de um projeto da CBDV iniciado neste ano, com foco no desenvolvimento da categoria para mulheres com deficiência visual.
A preparação já está em andamento em São Paulo, com 16 atletas participando do Camping de Treinamento. O técnico David Xavier vai definir o grupo de 10 jogadoras que viaja ao Mundial. A delegação reúne atletas de 17 a 39 anos, como a veterana Eliane Gonçalves e a promissora Sarah Santana — irmã de Samir, da Seleção masculina.
Para o presidente da CBDV, Helder Araújo, trata-se de um marco não apenas esportivo, mas social: “É a prova de que planejamento e inclusão caminham juntos”.
O Brasil possui grande tradição na modalidade masculina, tendo medalhado em todos os jogos paralímpicos em que a modalidade esteve presente. O objetivo da Confederação Brasileira é a de que o feito seja repetido pelas mulheres.
O mundial na Índia será o primeiro da história, visto que a criação do futebol de cegas acnteceu apenas nos últimos anos. Apesar de não estar incluido no programa paralímpico em Los Angeles 2028, as coisas podem e devem mudar para os jogos de 2032, na Austrália.