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sábado, 6 de dezembro de 2025
Luto

Dona Jacira, mãe de Emicida e Fióti, morre aos 60 anos

Escritora e artista plástica estava internada em São Paulo e enfrentava lúpus

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 28 de julho de 2025
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Mãe de Emicida e Fióti morre em SP. Foto: Divulgação

Jacira Roque de Oliveira, conhecida como Dona Jacira, morreu nesta segunda-feira (28), aos 60 anos, em São Paulo. Ela era mãe dos músicos Emicida e Evandro Fióti, além de Katia e Katiane. A causa da morte não foi divulgada. Dona Jacira convivia com lúpus e fazia hemodiálise há mais de duas décadas. Estava internada na capital paulista.

A família divulgou uma nota oficial lamentando a perda. No texto, destacou o papel de Dona Jacira na cultura brasileira e sua trajetória de resistência. A nota afirma que ela foi “detentora de tecnologias ancestrais de sobrevivência e resistência”, com grande contribuição para as artes e para a cultura afro-brasileira. A família agradeceu o apoio do público e pediu respeito à privacidade neste momento.

Dona Jacira atuou como escritora, artista plástica, poeta e artesã. Participava de rodas de conversa e usava as redes sociais para discutir temas como ancestralidade, espiritualidade, justiça e experiências da população negra. Também publicou livros e se tornou referência cultural em diversos espaços.

Em abril deste ano, manifestou-se publicamente sobre o rompimento entre Emicida e Fióti na gestão da gravadora Laboratório Fantasma. Os irmãos fundaram juntos a empresa, que se tornou referência no mercado musical independente. A disputa entre eles foi levada à Justiça e corre em segredo desde então. A briga envolveu uma disputa estimada em R$ 6 milhões.

Evandro Fióti, Dona Jacira e Emicida. Foto: Divulgação

Na época, Dona Jacira se posicionou em defesa de Fióti por meio das redes sociais. Em uma publicação, escreveu: “As hienas nos rondam, querem nossa queda. Mas não conseguirão.” Dias depois, os irmãos decidiram suspender temporariamente o processo judicial. A medida teve como objetivo permitir a negociação de um possível acordo.

A Justiça de São Paulo determinou o sigilo do caso por envolver questões familiares e pelo fato de as partes envolvidas serem figuras públicas. A repercussão do conflito gerou atenção da mídia e mobilização nas redes sociais.

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