Mancini banca Tadeu como batedor oficial do Goiás mesmo após pênalti perdido
Treinador diz que “todo batedor já errou” e questiona arbitragem por não mandar voltar a cobrança
por Davih Lacerda em 30 de julho de 2025
O goleiro do Goiás, Tadeu, foi um dos grandes personagens do empate em 1 a 1 com o Remo, na noite desta terça-feira (29), Serrinha, pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Ainda no primeiro tempo, quando o Verdão perdia por 1 a 0, ele teve a chance de empatar em cobrança de pênalti. Batedor oficial da equipe, Tadeu optou por uma finalização no meio do gol, mas bateu fraco e acabou parando no goleiro Marcelo Rangel, ex-Goiás e ex-companheiro de equipe.
A defesa com os pés gerou reclamações por parte dos esmeraldinos, que alegaram que Rangel se adiantou antes da cobrança. Mesmo assim, a arbitragem mandou o jogo seguir. O empate só viria nos acréscimos da etapa final, com gol de Anselmo Ramon, após pressão do time alviverde.
Tadeu assume erro
Após a partida, Tadeu comentou a repercussão do lance e reforçou que segue comprometido com os treinamentos:
“Sobre o pênalti, agora eu vou ser ‘o pior batedor do mundo’ para a avaliação de alguns. Mas não vou deixar de treinar. É óbvio que minha batida não saiu da forma que eu treinei. Sou um cara que, se olharem para a marca do pênalti no centro de treinamentos, quase todo dia eles precisam arrumar, pelo tanto que eu treino.”
Apesar do erro, o histórico do goleiro em penalidades é consistente: ele já cobrou 20 pênaltis na carreira, com 18 gols convertidos e apenas dois erros, o que representa um aproveitamento de 90%, considerando tanto decisões quanto cobranças no tempo normal.
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Confiança do treinador
O técnico Vagner Mancini também saiu em defesa do capitão e garantiu que Tadeu seguirá como o batedor oficial da equipe:
“Tadeu segue como batedor de pênalti. Eu nunca vi, na história do futebol, algum batedor que nunca tenha perdido um pênalti. Quando tem cavadinha, por exemplo, aí é uma coisa. Ele tentou fazer o gol. Teve méritos do Marcelo Rangel. Eu vi uma foto, não vi o lance, que dá a impressão de que ele tirou os dois pés da linha. O lance deveria ter voltado. Eu tenho que analisar por vários ângulos para ter uma conclusão exata.”
