A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público contra o cantor Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, conhecido no meio artístico como MC Poze do Rodo, e mais seis pessoas, que agora respondem criminalmente por tortura. O grupo é acusado de agredir Renato Antonio Medeiros, ex-empresário do funkeiro, em um episódio que teria ocorrido em 2023.

Além de MC Poze, também foram denunciados e se tornaram réus Fábio Gean Ferreira da Silva, Leonardo da Silva de Melo, Matheus Ferreira de Castilhos, Maurício dos Santos da Silva, Rafael Souza de Andrade e Richard Matheus da Silva Sophia. A promotoria chegou a solicitar a prisão preventiva dos acusados, mas o juízo indeferiu o pedido. O sequestro de bens no valor de R$ 300 mil em nome de MC Poze, que poderia ser destinado a uma eventual indenização por danos morais e materiais, também foi rejeitado.

Renato Medeiros, que gerenciava a carreira do cantor, afirmou ter sido brutalmente agredido e chegou a relatar o caso em entrevista à TV Record. Na ocasião, apresentou hematomas visíveis e um dos braços imobilizado, alegando que os ferimentos teriam sido provocados por MC Poze e seus aliados.

O cantor, por sua vez, negou qualquer envolvimento direto na agressão. Em publicações nas redes sociais, ele rebateu as acusações e sugeriu que o ex-empresário teria sido o causador do próprio prejuízo. “O cara mamadão discutiu com um menor que desconfiou dele, e os dois caíram na porrada”, escreveu o artista em uma das mensagens. O processo segue em tramitação e os réus ainda não têm data marcada para julgamento.