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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Mix de nomes na fila para vice de Wilder Morais e Daniel Vilela

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 5 de agosto de 2025
Mix de nomes na fila para vice de Wilder Morais e Daniel Vilela Foto: Takeshi Gondo
Mix de nomes na fila para vice de Wilder Morais e Daniel Vilela Foto: Takeshi Gondo

Historicamente, o segundo semestre do ano que antecede a eleição, tende a ampliar o frenesi dos grupos políticos para indicar um nome para compor a chapa de vice, seja a governador ou presidente da República. Em Goiás, por enquanto existem dois postulantes a concorrer à cadeira de Ronaldo Caiado (União Brasil). Na sua base de sustentação política, o nome cravado é o vice, Daniel Vilela (MDB) que, por não poder disputar a reeleição em 2030, o seu futuro vice, caso Daniel seja eleito, tem a preferência para disputar o governo. Portanto, a vaga passa a ser tão cobiçada quanto o de candidato a governador.

Por sua vez, o senador Wilder Morais começa a dar seus primeiros passos rumo à construção de uma base sólida, ancorada na força da direita e do bolsonarismo. Soma a esse contingente, os prefeitos do PL que resistem em não aderirem à base caiadista. Wilder, adota o estilo mineiro de “comer pelas beiradas”, ou seja, não quer “queimar a língua” indo direto ao centro do prato. Esses são os dois líderes que estão na estrada para vender suas ideias.

Enquanto eles cruzam o estado para serem vistos e lembrados em 2026, a fila de pretendentes ou possíveis nomes que podem ser convidados para compor a chapa de vice aumenta de tamanho. Do lado de Daniel Vilela, dois nomes se destacam: o do ex-deputado federal e presidente da Faeg, José Mário Schreiner e o do ex-prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (União Brasil). Mas não para só neles, isto porque o Entorno do Distrito Federal, defende que o vice seja da região. Por enquanto, no PL de Wilder, o único nome ventilado é o do ex-senador Demóstenes Torres, que também é cotado para a segunda vaga ao Senado.

Peso dos evangélicos como vice

Embora o segmento evangélico seja orgânico e de centro-direita, existem muitas divisões entre as lideranças. No entanto, um nome forte e que tem peso eleitoral é o do ex-senador Luiz do Carmo, mas outras correntes neopentecostais como os da Videira, Sara Nossa Terra, Batistas, Assembleia de Deus Vila Nova, entre outras, estão no radar.

Porque Luiz do Carmo

O ex-senador tem feito um trabalho discreto junto a antigas lideranças do MDB do qual saiu em 2022. Ele era o suplente de Ronaldo Caiado no Senado e assumiu após o governador ser eleito em 2020. No entanto, ele deixou o MDB magoado com Caiado, que não apoiou sua reeleição.

Procura-se um líder

O Entorno de Brasília é o terceiro maior colégio eleitoral de Goiás com aproximadamente, 600 mil eleitores, mas as lideranças da região não se unem. Todas as vezes em que citam um nome na mídia, logo é defenestrado. Por conta desse saco de gatos, dificilmente o vice de Daniel ou de Wilder Morais poderá ser da região.

Michelle senadora

Agora parece ser concreta a possibilidade da ex-primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro (PL) disputar uma vaga ao Senado. Ela transferiu seu título eleitoral para o DF e vai ajudar a legenda eleger deputados federais. Paralelamente, o governador Ibaneis Rocha (MDB) trabalha para que Michelle faça dobradinha com ele. No entanto, essa possibilidade ainda é um sonho devido a deputada federal, Bia Kicis (PL) pleitear o mesmo espaço ao lado de Michelle.

Izalci federal?

Dentro do PL, as conversas sobre o senador Izalci Lucas (PL) que o mandato encerra em 2026, deve disputar vaga de deputado federal. Enfrentar a máquina do governo local com Celina Leão (PP) candidata ao governo não será tarefa fácil, por isso, acreditam que o melhor é izalci buscar uma vaga de deputado federal.

Erika de novo

Tem gente no PT que avalia ser uma missão impossível a deputada Erika Kokay (PT) conseguir conquistar a vaga de senadora em 2026. Ela terá que derrotar Ibaneis Rocha ou Michelle Bolsonaro, missão que o campo de esquerda não consegue conquistar. Erika tem um teto de votos e para por aí, por isso, o PT acredita que ela terá uma reeleição garantida para deputada federal.

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