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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Investigação

Saiba quem é o dono da Ultrafarma, investigado por suposto esquema de corrupção

A rede Ultrafarma tem mais de 1 milhão de clientes ativos

Maria Eduarda Leãopor Maria Eduarda Leão em 12 de agosto de 2025
ultrafarma preso
| Foto: divulgação

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) está investigando um suposto esquema de corrupção que, segundo as apurações, teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021. Entre os alvos, estão o empresário Sidney Oliveira, fundador da rede de farmácias Ultrafarma, um diretor da Fast Shop e um auditor fiscal tributário da Secretaria de Estado da Fazenda.

Quem é Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma

Sidney Oliveira nasceu no interior do Paraná, no município de Nova Olímpia, juntamente com 10 irmãos. Em uma entrevista concedida à Jovem Pan, o empresário afirmou ter vivido uma siutação financeira complicada e que teria iniciado a sua carreira com apenas 9 anos de idade.

O homem não teria frequentado a universidade e foi alfabetizado pelo Programa Movimento Brasileiro de Alfabetização para Jovens e Adultos.

Atualmente, ele é dono de uma das maiores redes de farmácia brasileira que foi fundada em 2000. O negócio se destaca pela venda de genéricos e pelo e-commerce que funciona 24 horas por dia. Além disso, a rede Ultrafarma tem mais de 1 milhão de clientes ativos e mais de 15 mil produtos disponíveis para venda no e-commerce e lojas presenciais.

Sobre o caso

De acordo com o MP-SP, os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram cumpridos em endereços residenciais e sedes de empresas. Sidney Oliveira foi detido em uma chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo. Já o auditor fiscal, identificado como Artur Gomes da Silva Neto, é apontado nas investigações como possível operador do esquema. O diretor da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, também foi preso.

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Segundo a investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), o esquema consistiria na manipulação de processos administrativos para favorecer empresas na quitação de créditos tributários. Em troca, os envolvidos receberiam pagamentos mensais por meio de empresas de fachada, incluindo uma registrada em nome da mãe do auditor.

Durante as buscas, os agentes apreenderam valores em espécie, pacotes de esmeraldas e moedas estrangeiras. Em um endereço em Alphaville, na Grande São Paulo, foram encontrados dinheiro vivo e pedras preciosas. Já na casa de um auditor em São José dos Campos, a apreensão somou R$ 330 mil, cerca de 10 mil dólares e 600 euros.

O MP-SP afirma que a operação é resultado de meses de investigação, com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça. Os investigados poderão responder, conforme o andamento do processo, por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Até o momento, as defesas não se pronunciaram.

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