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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Política

Flávio Bolsonaro pede “Bolsonaro free” após 1º dia de julgamento no STF

Senador divulgou vídeo com imagens do ex-presidente no mesmo dia em que STF iniciou julgamento da trama golpista

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 2 de setembro de 2025
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Vídeo de Flávio em apoio a Bolsonaro repercute em meio a julgamento no Supremo. Foto: Divulgação

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) divulga nesta terça-feira (2) um vídeo em apoio ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no mesmo dia em que ele enfrenta o primeiro dia de julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo apura a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A publicação ocorre na rede social X e reúne uma sequência de fotografias de Bolsonaro em diferentes momentos da vida pública e pessoal. Entre as imagens estão registros dele jovem, utilizando farda militar, participando de motociatas, usando a faixa presidencial, em banho de rio com os filhos e o momento em que levou a facada durante a campanha de 2018.

Mensagem publicada

O vídeo é acompanhado de um texto em que Flávio Bolsonaro afirma que o pai enfrentou diversas batalhas pelo futuro do Brasil. A publicação inclui a hashtag #Bolsonarofree, que aparece entre os assuntos mais comentados da rede nesta terça-feira.

Na postagem, o senador escreve: “É por você e pelo futuro dos nossos filhos que Bolsonaro enfrenta todas as batalhas. O Brasil tem jeito e Bolsonaro já mostrou como fazer”.

Julgamento no STF

No mesmo dia da publicação, o STF inicia o julgamento do núcleo 1 da trama golpista. O grupo é formado por Jair Bolsonaro e outros sete réus ligados ao ex-presidente.

O núcleo reúne o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem; o almirante e ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres; o general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que firmou acordo de delação; o general e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Braga Netto.

Acusações

Segundo a denúncia, Bolsonaro e os demais integrantes do núcleo respondem por crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.

A análise do caso está prevista para ocorrer ao longo de oito sessões, marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. A votação sobre condenação ou absolvição dos réus deve começar nas próximas sessões.

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