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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Lula entra de sola na anistia que em 1979 livrou esquerda

Nilson Gomespor Nilson Gomes em 5 de setembro de 2025
Foto: Ricardo Stuckert /PR
Foto: Ricardo Stuckert /PR

Na 2ª metade dos anos 1970, os políticos de esquerda lutavam por anistia ampla, geral e irrestrita, bandeira do que agora se intitula direita. Três dos anistiados de 1979 chegaram a presidente, FHC (1995/2002), Dilma Rousseff (2011/2016) e Lula (2003/2010 e 2023 até agora). A diferença entre os dois períodos está nos crimes de que são acusados – nenhum dos réus atuais matou, roubou, estuprou ou traficou, ao contrário dos 35 mil companheiros de Lula perdoados de delitos graves há 46 anos. Os julgados agora oraram para pneus, acamparam em porta de quartel, escreveram bobagem em estátua e atos hediondos como vandalizar sede dos Três Poderes, quebrar relógio e esmiuçar vidraças.

 

Para Lula e sua bancada, os quase 1.500 presos do 8/1/2023 precisam cumprir pena em regime fechado, numa fúria destoante até do que acham os ministros do Supremo Tribunal Federal. Há consenso, entre isentos e esquerdistas menos fanáticos, de que as penas estão altas demais. Aprovar a anistia depende dos presidentes da Câmara (Hugo Motta, neolulista do Republicanos) e Davi Alcolumbre (lulista do União Brasil). O caso está indo tão longe que envolveu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não se sabe como vai reagir caso Bolsonaro seja preso em definitivo após a condenação.

A esquerda acha que seria demais tirar todos os 1.500 – mas ela mesma pediu anistia para mais de 80 mil, metade escapou. Do lado das forças de repressão, foram 4.844, 16 vezes menos que os reprimidos. Agora, são 1.500 a zero. A lupa do STF está sobre os 8 odiados (pela esquerda), sobretudo Bolsonaro. Porém, o projeto prevê anistia irrestrita, como a de 1979 pretendida por Lula, que hoje a vetaria.

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