Ou Mabel melhora em 6 meses ou será o coveiro de Daniel
Sandro Mabel estava aposentado depois de participar do governo com a pior avaliação da História do Brasil, o de Michel Temer, com 3% de popularidade – como a margem de erro era de 2%, o seguro é dizer que 1% o aprovava. O governador Ronaldo Caiado, com seus 88% de ótimo e bom, ressuscitou Mabel no ano passado. Fácil não foi. No 1º turno, Mabel perdeu para um desconhecido que na eleição anterior obteve míseros 741 votos para vereador. Para salvar o 2º turno, teve de juntar até o PT para ajudá-lo a ser prefeito. O que tem feito no cargo desmerece a ressurreição.
De deputado não-me-toque, virou prefeito TikTok, com vídeo para tudo, menos para se mostrar humilde. Briga com vereador. Briga com o Tribunal de Contas dos Municípios. Briga com os motoristas. A cidade pensou que estava votando no sujeito que fundou uma pequena fábrica de biscoitos e administrou tão bem que a vendeu por 1 bilhão de dólares – mas o gestor maravilhoso é seu pai, Nestore Scodro.
A Capital é a vitrine. Gente dos outros 245 municípios vem ver o que está sendo feito. Só que nada está sendo feito e o pouco que faz é malfeito, não rima com bom prefeito. Se até a virada do ano nada acontecer de extraordinariamente bom, a rejeição a Mabel vai enterrar Daniel Vilela, o vice que Caiado quer eleger governador. É multa. É buraco. É lixo. É multa de novo. Quem vem para cá volta com mais pontos na carteira que o Goiás na Série B. Resultado: Mabel disputa com Temer a medalha de capim (que tem demais nas ruas) de menor aprovação. Como não investe na infraestrutura, quando as águas de março fecharem o verão, Goiânia vai ter mais buraco que miolo de bolacha,