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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Arruda tem compromisso com o PL e não deve deixar a legenda

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 11 de setembro de 2025
Takeshi Gondo - Ilustrador
Takeshi Gondo - Ilustrador

O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PL), tem sido figura cotidiana em podcasts, blogs e vídeos, ora postados por ele ou por apoiadores. Para o meio político, essa é uma estratégia para avaliar sua densidade eleitoral após duas décadas de inexigibilidade. Embora ele não esteja totalmente livre para buscar um cargo eletivo devido à sua liberação pela Justiça, que só deve ocorrer em julho de 2026, não custa nada tatear a recepção do cidadão-eleitor. Arruda usa seus vídeos e aparições em entrevistas para exaltar o que fez durante sua vida pública, desde a época em que foi secretário de Infraestrutura do governo de Joaquim Roriz (1936-2018) e como governador, de 2007 a 2010.

Em que pesem suas aparições levantarem suspeitas de que ele quer disputar novamente o governo do Distrito Federal, dentro do PL a leitura é outra. “O ex-governador Arruda tem um compromisso com o partido e com o senador Izalci Lucas, pré-candidato que desenvolve um trabalho nessa direção”, conta uma liderança do partido. A desconfiança sobre as verdadeiras intenções do ex-governador faz sentido, afinal, ele ainda detém um capital político entre 350 mil e 400 mil votos fiéis. Caso ele cresça na intenção de votos, ainda terá um desafio: vencer a alta rejeição ao seu nome.

Esse entrave pode inviabilizar sua disputa por uma vaga majoritária, sem contar que o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, conta com ele para ser o “puxador de votos” na chapa para deputado federal. Outro entrave é a inelegibilidade, que só vence em 9 de julho de 2026. Até essa data, Arruda não tem como mudar de partido, portanto, deve permanecer filiado ao PL. Esse quadro não será alterado até o ano que vem. Portanto, Arruda vai continuar a dar entrevistas e tentar diminuir sua rejeição. Se der certo a estratégia de resgatar seu legado de realizações como gestor, é possível que o sonho vire realidade.

 

Ibaneis segue passos de Roriz

Fim das especulações de que o governador Ibaneis Rocha poderia desistir da candidatura ao Senado. Pessoas próximas a ele garantem que essa ideia é plantada por adversários. “O governador Ibaneis tem obras importantes para serem entregues, outras em execução e quer seguir investindo em obras estruturantes de alcance social”, afirma um aliado. Embora com estilos diferentes de gestão, Ibaneis é um ‘tocador de obras’, como foi Joaquim Roriz no passado. “Embora seja avesso ao populismo, o jeito de enfrentar desafios é o mesmo e vai seguir esses passos”, resume o aliado.

Fux afiado

“O mais longo dos dias”, filme épico de 1962 que retrata a invasão dos aliados na Europa na II Guerra Mundial, pode emprestar o título à leitura do voto proferido pelo ministro do STF, Luiz Fux, sobre o julgamento de Jair Bolsonaro. “Não cabe a nenhum juiz assumir o papel de inquisidor, vasculhar mais de 70 milhões de megabytes de documentos à procura das provas que se encaixem na retórica acusatória e nem corrigir contradições internas encontradas na sua versão dos acontecimentos, ainda que nós tenhamos no gabinete juízes e instrutores.” Mais afiado impossível.

 

Mestre Filippelli

Discreto e habilidoso, o ex-deputado federal Tadeu Filippelli, figura histórica do MDB do DF, sempre é citado como “o maior ‘tocador de obras dos governos de Joaquim Roriz”. Curiosamente, a mídia local e o público em geral pouco sabem sobre sua atuação à frente da Fundação Ulysses Guimarães no DF e sua contribuição às ideias para a gestão pública. Os agentes políticos que se interessam pelos conceitos e ideias contemporâneas, se quiserem entender os desafios da gestão pública, falem com o Filippelli. Ele tem muito a ensinar e dizer.

Canzi mira Alego

Nos últimos anos, Jataí perdeu protagonismo político para Rio Verde, que passou a ganhar as atenções do Sudoeste goiano e do País. Agora, com a gestão do prefeito Geneilton Assis (PL), novos ares de gestão criativa estimulam a geração mais jovem a disputar cargos eletivos. Este é o caso do vereador Carlinhos Canzi (PP), campeão entre os vereadores, com 4.477 votos. “Sou um homem simples, mas com muita disposição para servir a população de Jataí e defender nossa região na Alego”, resumiu à coluna.

 

Melou o jogo 

O longo voto do ministro do STF, Luiz Fux, pode não alterar o resultado do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares próximos. No entanto, entra para a história como um marco nos julgamentos da Suprema Corte e dá motivos ao presidente Trump para aplicar sanções ao País.

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