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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Vice indicado por Ibaneis para compor chapa com Celina afasta PL da aliança

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 13 de setembro de 2025
Takeshi Gondo - Ilustrador
Takeshi Gondo - Ilustrador

A escolha de um vice para compor chapa numa disputa majoritária tende a ser uma decisão tomada “no apagar das luzes”, ou seja, nos últimos minutos para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. Mas nem sempre essa regra é seguida à risca.

Não é esse o caso do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que articula para indicar seu secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, como vice de Celina Leão (PP) antes das convenções. Rocha é amigo de confiança do governador e sua filiação ao Republicanos está prevista para acontecer na terça-feira (16). Essa estratégia faz parte do arco de aliança que “amarra” a senadora Damares Alves ao projeto de Celina.

Até esse ponto, está dando certo. Mas a entrada de Gustavo Rocha como vice afasta o PL da aliança com o MDB, algo que Ibaneis não deseja. Ele tem motivos para “fechar” com o partido da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ela lidera todas as pesquisas para o Senado no DF, e o governador gostaria de tê-la na aliança.

Só tem um problema: o PL desconfia que Gustavo Rocha é um aliado do ministro Alexandre de Moraes, algo juramentado do bolsonarismo. Tanto que, nos bastidores, os buchichos alardeiam que Gustavo Rocha entrou no governo do DF numa negociação com o ex-presidente da República, Michel Temer (MDB), com o ministro Moraes.

No acordo, Rocha seria indicado vice de Celina e Moraes deixaria Ibaneis fora do inquérito da baderna do 8/1/2023. Essa teria sido a negociação para Ibaneis voltar ao cargo depois de ter sido afastado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Outro óbice é a vaga de vice que o PL reivindica para embarcar no grupo de Ibaneis-Celina. O PL quer a vaga de vice para o senador Izalci Lucas e os argumentos são fortes. Portanto, só Ibaneis e Celina seriam beneficiados; por isso, a negociação só avança se a vice ficar com o PL.

Paulo do Vale é um “bom nome”

O ex-prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (União Brasil), era cotado por aliados do governo como potencial candidato a deputado federal. No entanto, os ventos mudaram sua direção. Pressionado por aliados, ele busca a vaga de vice na chapa de Daniel Vilela (MDB).

De acordo com o prefeito de Rio Verde, Welligton Carrijo, a meta é ampliar o leque de apoios além do Sudoeste. “São poucos os homens públicos que têm a experiência administrativa do Dr. Paulo, por isso, acredito que ele é um bom nome para vice”, diz Carrijo.

Prefeito inovador

Paulo do Vale tem em seu currículo o fato de ter sido o prefeito que revolucionou a gestão de Rio Verde. “O Dr. Paulo transformou nosso município em um case de sucesso administrativo. Além disso, elegeu seu sucessor, Wellington Carrijo, e o filho, Lucas do Vale, os dois médicos”, conta o aliado e vice-presidente do MDB, Manuel Cearense.

Hospital de Palmeiras

O prefeito de Palmeiras, Dr. Osvaldo, e o senador Wilder Morais, ambos do PL, entregam à população do município, na quinta-feira (18), o moderno Hospital Municipal Natalino Alberto de Morais. O senador Wilder destinou R$ 16 milhões em emendas parlamentares para a conclusão da obra, que homenageia seu pai, Natalino de Morais.

Hildo do Candango

Para o ex-prefeito de Águas Lindas, no Entorno de Brasília, Hildo do Candango (REP), a disputa para deputado federal pela região será muito concorrida. Se olhar bem, faz sentido.

Em Valparaíso, por exemplo, os votos serão pulverizados entre os deputados que buscam a reeleição, Célio Silveira (MDB) e Lêda Borges, que deve deixar o PSDB e migrar para a base de Ronaldo Caiado.

Pábio faz mistério

Outro que vai disputar vaga para deputado federal é o ex-prefeito Pábio Mossoró, que pode deixar o MDB e procurar uma legenda que não exija tantos votos. Por enquanto, ele faz mistério quanto ao partido, mas garante que só sai se a nova legenda estiver com Daniel Vilela.

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