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sábado, 6 de dezembro de 2025
Saúde

Prevenção reduz mortes por doenças cardiovasculares

O acompanhamento deve começar ainda na infância

Leticia Mariellepor Leticia Marielle em 16 de setembro de 2025
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Prevenção reduz mortes por doenças cardiovasculares. | Foto: Reprodução/Freepik

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil, sendo responsáveis por cerca de 400 mil óbitos anuais, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Apesar da alta incidência, estima-se que 80% desses casos poderiam ser prevenidos com diagnóstico precoce e hábitos saudáveis, alerta a campanha Setembro Vermelho, voltada à conscientização sobre a saúde do coração. Uma das formas mais eficazes de prevenção é o check-up cardíaco, que reúne exames básicos de análises clínicas, como dosagem de colesterol, glicemia, triglicérides, ácido úrico, além do eletrocardiograma. Para pessoas sem histórico familiar de problemas cardíacos, esse conjunto inicial já é suficiente, mas quando há antecedentes, o acompanhamento deve começar ainda na infância, com atenção especial a níveis glicêmicos e lipídicos, intensificando-se a partir dos 30 anos.

As doenças cardiovasculares incluem infarto, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Fatores de risco como colesterol alto, pressão elevada, obesidade, sedentarismo, tabagismo, diabetes e estresse favorecem o desenvolvimento desses quadros, que muitas vezes evoluem de forma silenciosa, sem sintomas nas fases iniciais. A combinação desses elementos, no entanto, pode levar à formação de placas de gordura nas artérias, causando complicações graves. Por esse motivo, a realização regular de exames é considerada essencial para detectar alterações precocemente e garantir o tratamento adequado.

A recomendação é que o check-up cardiológico anual comece por volta dos 40 anos. Contudo, especialistas ressaltam que a idade não deve ser o único critério, já que fatores ligados ao estilo de vida podem aumentar os riscos mesmo em pessoas jovens. A herança genética também deve ser observada: em famílias com histórico de infartos precoces em mulheres antes dos 65 anos e em homens antes dos 55 a atenção aos exames preventivos deve ser redobrada. Entre os procedimentos mais comuns nessa avaliação estão o eletrocardiograma, que analisa o ritmo cardíaco; o teste ergométrico, que observa a resposta ao esforço físico; o ecocardiograma, que avalia a estrutura do coração; além de exames de sangue que medem colesterol, glicose, função da tireoide e outros marcadores de risco.

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