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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Aliados de Daniel veem Marconi e Wilder como adversários a serem combatidos

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 14 de outubro de 2025
Takeshi Gondo - Ilustrador
Takeshi Gondo - Ilustrador

Assim como na esfera federal, onde o presidente Lula antecipou a disputa eleitoral que, pela legislação, só deveria ocorrer a partir de 2026, em Goiás, a entrada em cena do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) encurtou o tempo. Antes do dia 27 de setembro, quando seu nome foi lançado para disputar o Governo de Goiás e topou, o vice-governador goiano Daniel Vilela (MDB), pré-candidato natural da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), navegava em águas tranquilas e com ventos a favor. Agora, terá que responder às críticas sobre a gestão e sinalizar aos aliados que sua eleição vai avançar ainda mais nas conquistas para a população.

Mesmo bem pontuado nas pesquisas, Daniel tem nos seus calcanhares Marconi Perillo, mas essa não é a única preocupação a ser observada. Na mesma toada, segue o senador Wilder Morais (PL). Sem dizer que é pré-candidato, suas andanças pelo Estado mostram que sim. Na avaliação de seus aliados, principalmente os prefeitos mais fiéis, o senador deve anunciar que vai disputar o governo só depois que o líder Jair Bolsonaro apontar quem será o candidato a presidente da República que ele apoia.

Para a maioria das lideranças ouvidas pela coluna, “com ou sem o aval de Bolsonaro, Wilder será nosso candidato a governador”, disse um prefeito do PL. Do lado do governo, na Alego e os prefeitos da base caiadista veem Marconi e Wilder como adversários. “No núcleo próximo a Daniel e Caiado, esses dois são vistos como adversários a serem combatidos”, acrescenta um prefeito do Entorno de Brasília. Quanto ao PT, é certo que terá candidato a governador.

 

Ciro Nogueira insiste com Tarcísio

Diante do crescimento de Lula nas pesquisas para presidente da República, a direita e a centro-direita correm para estancar a sangria de votos provocada pelos erros de Eduardo Bolsonaro. Em entrevista (gravada) à Band News, no Canal Livre, nesta segunda-feira (13), o senador e presidente da União Progressista, Ciro Nogueira (PI), voltou a defender a união da direita. “A direita deve priorizar um candidato com baixa rejeição como Tarcísio de Freitas (REP).” Citou também Ratinho Júnior (PSD-PR) e frisou que o vice deve ser agregador e que não aumente a rejeição.

Eduardo no ataque

Dos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) não gostou de Ciro Nogueira ter dito que ele “causou um grande prejuízo à direita”. Eduardo respondeu que o “prejuízo foi gigantesco para o seu plano pessoal”. “Compadeço com o seu sentimento, pois também foi um grande prejuízo para mim. A diferença é que estou disposto a sacrificar os meus interesses pessoais pelo Brasil.”

 

Impasse nocivo

Essa fragmentação provocada pela demora de Bolsonaro em definir quem vai apoiar favorece Lula e afasta, cada vez mais, a chance de Tarcísio disputar a Presidência da República. Para complicar, a direita sem o bolsonarismo não tem chance contra Lula e, pelo visto, Eduardo Bolsonaro colocou o pé na porta.

 

‘No Entorno Tem’

A  3ª edição da feira ‘No Entorno Tem’, que acontece entre os dias 18 e 19 no estacionamento do Complexo Cultural da Feira da Torre de TV, em Brasília, terá a participação de vários municípios da região. Estão confirmados Abadiânia, Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e, pela primeira vez, Alto Paraíso.

 

Ativos femininos

Os partidos estão preocupados em cumprir a cota de 30% de candidatas femininas, principalmente para deputado federal. Além do número de participantes proporcionais à nominata, buscam lideranças com potencial de votos. Deputadas federais com mandato como Marussa Boldrin (MDB), Lêda Borges (PSDB), Silvye Alves (União Brasil) e Flávia Morais (PDT) são ativos importantes para puxar votos.

 

Haddad, o substituto – A discussão sobre o futuro do PT sem Lula em 2030 começa a ser avaliada pelo partido. Por enquanto, o nome em evidência é o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Esses magos da futurologia acreditam que Haddad terá o apoio da esquerda e do Centrão. Quem viver, verá!

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