A Polícia Civil apreendeu, na manhã desta quinta-feira (14), dois adolescentes envolvidos na preparação de um brigadeiro de colher misturado com maconha, que intoxiou 15 alunos de uma escola estadual no distrito de Roselândia, em Bela Vista de Goiás. A ação foi conduzida pela Delegacia da cidade, após a instituição de ensino acionar as autoridades diante do mal-estar coletivo registrado entre os estudantes.

De acordo com as investigações iniciais, os dois menores confessaram ter preparado o doce e misturado a substância entorpecente após assistirem a vídeos no TikTok que os “inspiraram” a repetir a prática. Assim que consumiram o brigadeiro, vários alunos começaram a sentir náuseas, tonturas e episódios de desorientação. Diante do quadro, eles foram socorridos e encaminhados ao hospital municipal, onde permanecem em observação.

Os adolescentes distribuíram o brigadeiro dentro do ônibus escolar

Segundo alguns pais, o brigadeiro adulterado teria sido distribuído no ônibus escolar que transporta alunos que são adolescentes, do Jardim Barcelona até o colégio. Por volta das 7h da manhã, os primeiros sintomas começaram a surgir, e pelo menos dois adolescentes — de 14 e 17 anos — apresentaram quadro mais grave de intoxicação.

Os dois responsáveis pelo preparo do brigadeiro foram conduzidos à Delegacia de Bela Vista de Goiás e autuados por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas. A Polícia Civil reforçou um alerta aos pais e responsáveis sobre os riscos do consumo de conteúdo irresponsável nas redes sociais, especialmente entre adolescentes, que podem reproduzir comportamentos perigosos sem medir as consequências.

A investigação continua para apurar se houve participação de mais pessoas e se outros episódios semelhantes já ocorreram na unidade escolar.

A Secretária de Estado de Educação (Seduc), afirmou que 10 alunos chegaram à escola passando mal e que a gestão acionou os responsáveis e encaminhou todos para atendimento médico. A pasta informou que equipes regionais e a Superintendência de Segurança Escolar acompanham o caso e buscam esclarecimentos

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