Pela primeira vez a esquerda, o campo da direita e a centro-direita estão empenhados, cada qual com suas narrativas, para se enfrentar em 2026. Os dois lados têm plena convicção de que essa eleição presidencial vai representar a ruptura de velhos conceitos, seja de esquerda ou da direita. Sai vencedor o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e associados, ou um dos quatro postulantes da direita, representados pelos governadores Tarcísio de Freitas (REP-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (UB-GO). O País terá outro destino a partir de 2027. O vencedor terá que adotar medidas duras na gestão para conter o astronômico déficit público. O que chama a atenção é o fato de duas cabeças brigarem pelo mesmo povo.

Esses dois campos estão atritados a nível de ebulição e, cada vez mais, separam os brasileiros. Os da esquerda se autointitulam “progressistas do bem” e rotulam os que pensam ao contrário de “extremistas e inimigos da humanidade”. O paradoxal nessa divisão é que Lula passa longe de ser um radical de esquerda, quando muito, um ‘bom vivant’ de centro-esquerda. Mas, neste terceiro mandato, o líder petista optou por aglutinar os partidos PSol, PDT, PCdoB, PSB, Cidadania e Verde, todos de orientação de esquerda e centro-esquerda, ao seu projeto de reeleição. Tanto que nenhuma dessas legendas vai lançar candidato a presidente da República.

Nesta “volta às origens ideológicas”, Lula dinamitou as pontes que que utilizava para buscar os votos fisiológicos no Centrão e na centro-direita. Portanto, a polarização que era entre bolsonaristas e lulopetistas passa a ser entre a esquerda e a direita. Na disputa pelo poder estão em jogo dois modelos econômicos: o de Lula, com transferência de renda aos mais pobres, com aumento de carga tributária, gastos públicos, e o da direita, na defesa de um modelo liberal social. Por enquanto, as pesquisas mostram Lula com uma pequena vantagem, afinal, não poderia ser diferente. Ele tem o controle da máquina pública, gasta como se não houvesse amanhã e não tem um adversário no contraponto de suas políticas públicas.

Tática de dividir para somar
Lula sempre usou a artimanha da divisão para vencer. Foi assim quando, em 2002, escreveu a “Carta ao Povo Brasileiro”, onde prometia que não iria quebrar as regras da economia liberal. Venceu a eleição com o discurso “Paz e Amor” que virou seu mantra político. Só que desta vez, em que pese a oposição ter quatro possíveis pré-candidatos a presidente da República, a estratégia de dividir o centro para somar não tem dado certo. Pode ser que, em um segundo turno, o habilidoso Lula consiga atrair novamente os oportunistas de plantão.

Caiado e Gracinha…
… participam da abertura do Goiás Social em Luziânia, Entorno de Brasília, neste sábado (15). A estrutura está montada na quadra de esporte atrás do Ginásio de Esporte Laudemiro Lopes Roriz, no Bairro Estrela Dalva 2. No local, serão realizados serviços e atendimentos gratuitos, como vacinação, exames oftalmológicos, emissão de documentos, assistência jurídica, entre outros.

Daniel presente
Acompanha o governador Ronaldo Caiado e a coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, o vice-governador Daniel Vilela. Na avaliação do secretário de Estado do Entorno do DF, Pábio Mossoró, “a região é carente de ações sociais como essa do Governo de Goiás, que têm um impacto positivo junto à população, principalmente na área de saúde”.

Político social
Além da prestação de serviços à população, como emissão de documentos, assistência jurídica, cartões dos programas Mães de Goiás e entrega de donativos da OVG, as presenças do governador Caiado, Gracinha Caiado e de Daniel Vilela atestam “o apreço que o governo tem pelo Entorno”, resume Pábio.

Reguffe e Paula
A aproximação do ex-senador José Antônio Reguffe (Solidariedade) da deputada distrital Paula Belmonte (por enquanto no Cidadania) significa uma aliança que vai além de cargos legislativos. Paula tem se destacado nas pesquisas como um potencial que desperta atenções. Quanto a Reguffe, seu mantra é que “está na política para contribuir”. A conferir.

Dinheiro na conta – A previsão é que a partir do dia 20, até 20 de dezembro, entrem na economia R$ 369,4 bilhões com o pagamento do 13º salário. A maioria dos 77% das famílias atoladas em dívidas, segundo a Febraban, vão negociar débitos em atraso. Para muita gente, o Natal vai ser magro.