Supremo, nos dicionários, é “o que está acima de tudo”. Sinônimo de Deus. Eis o STF, uma morada dos deuses, com “d” maiúsculo. Espera-se que seja preenchido pelos melhores na área. São 11 cargos vitalícios, atualmente um deles vago. Conhece uma pessoa apropriada para ocupá-lo? Um inteligente ao extremo? Cérebro igual ao de Rui Barbosa? Alguém de superconhecimento nas diferentes áreas? Observe se FHC, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer indicaram quem tem essas qualidades… Nem precisa ir à internet checar currículo e trabalhos publicados, pois você conhece esse pessoal, que aparece toda hora na mídia. Qual deles se encaixa no vocábulo supremo?

Da equipe de Lula, você indicaria alguém? O presidente já escolheu seu 3º advogado, o Geral da União, Jorge Messias. Junta-se a Alexandre de Moraes (Michel Temer), Kassio Nunes e André Mendonça (Jair Bolsonaro), Cristiano Zanin e Flávio Dino (Lula). O nível intelectual se equivale? Você, se for destro, coloca sua mão direita no fogo por eles?

A Constituição exige apenas notável saber jurídico, aferido em sabatina no Senado, e reputação ilibada, um conceito aberto, não se tem certeza do que seja. Você concorda que todos os que lá estão têm ambos, certo?

Não xingue. Na escalada em que se encontra o nível dos ministros, o perfil se transmutou tanto que deixou de existir. O autor de livros com teses irrefutáveis? É, não tem. O professor com prestígio em universidades ao redor do mundo? Também não. Respeito e integridade estão no caráter de… Meu amigo de confiança que nunca vai votar contra mim? Oba!, é esse.