Cláudio Castro passa a usar no RJ método Caiado de Segurança
Quase a narrativa pós-Operação Contenção, no Rio de Janeiro, foi dominada pelas imagens dos corpos enfileirados e o apelido de chacina. À medida que se divulgavam os dados, a sociedade entendeu correta a atitude do governador Cláudio Castro (PL). Um dos primeiros apoiadores foi seu colega de Goiás, Ronaldo Caiado. Depois, a guerra de mídia seria vencida pelo lado certo, senão, seria atribuído a Castro até o incêndio que nesta quinta marcou o final adequado da inútil e cara COP30.
Duas ideias de Caiado foram aceitas e estão em uso, o Consórcio da Paz e não espetacularizar o combate. Depois dos 117 bandidos mortos de uma vez, as Polícias do RJ não pararam de entrar nas favelas em busca dos marginais, apenas está em vigor o Método Caiado, de pouco em pouco, mas sempre, quando junta tudo… não tem mais o que juntar, os criminosos sumiram. Goiás enviou para o Rio integrantes das forças que tanto medo despertam nos malfeitores. Os efeitos começam a surgir.
Quarta-feira, (19), na Vila Kennedy, dezenas de integrantes do Comando Vermelho trocaram tiros, 18 foram presos, dois morreram. Fuzis e pistola apreendidos. E assim vai continuar sendo. Cabe a Castro repetir o método também na valorização dos policiais diretamente ligados às operações, com ascensão profissional por bravura. Dois do CV carioca vieram para Goiânia pós-Contenção. Estavam de moto distribuindo drogas no Orlando de Morais (o bairro com nome do cantor goiano marido da atriz Glória Pires, na saída para Nova Veneza). Viram a viatura, atiraram. Nunca mais vão cometer delitos, no Rio ou em Goiás. É o método certo. O único? Não, mas é eficiente.