Bruno tenta se vingar por não ser vice e se aproxima de Marconi
Alguns interlocutores da coluna garantem que uma das muitas viagens recentes do AeroBruno foi para o Sudeste de Goiás. Um deles afirma que o presidente da Assembleia Legislativa voou para a fazenda de um de seus antecessores no cargo, Jardel Sebba, e se reuniu com o ex-governador Marconi Perillo. A fonte diz ter visto também o deputado estadual Gustavo Sebba, filho de Jardel. A conversa foi amistosa e durou horas – não soube dizer quantas porque teve de deixar o local antes de Marconi e Bruno. Teriam sido ditos cobras e lagartos do vice-governador Daniel Vilela, de quem o chefe do Legislativo diz querer distância desde quando eram jovens.
A mágoa de Bruno se deve a um fato que não está na alçada de Daniel, a escolha de seu companheiro de chapa para 2026. O problema é que o presidente da Assembleia não sabe bem o que quer: primeiro, quis ser candidato a prefeito de Goiânia, porém, as pesquisas demonstravam que o eleitor preferia um realizador, não um conversador; depois, passou a querer o Senado, com candidatura ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado; como sonhar não paga imposto, não para de subir na imaginação e pretendia a vice de Daniel. Só ele quer, o eleitor não topa. Por isso, a escolha se dará entre o favorito José Mário Schreiner e Paulo do Vale, ex-prefeito de Rio Verde, que têm obras a apresentar à sociedade.
Como ponte para chegar a Marconi, estaria sendo usado o PSB, no qual Bruno já mandou 100% e agora tem no máximo 40% de domínio. A articulação inclui o PT, que iria com Marconi no 2º turno. De algo os interlocutores estão certos: Bruno não falou a palavra vingança, porém, as feições e o assunto eram nesse sentido. Sem contar as gargalhadas.