O vice-governador Daniel Vilela (MDB), o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Wilder Morais (PL) estão com estratégias distintas em suas pré-candidaturas para chefiar o Executivo goiano. Daniel está focado nos grandes colégios eleitorais, a Grande Goiânia, com Anápolis incluso, e o Entorno do Distrito Federal. Marconi está em busca de suas antigas bases para retomar o controle que teve sobre os grotões durante quase duas décadas. Wilder se concentra em três táticas: a entrega de benefícios que traz de Brasília fruto de seu mandato, as visitas a empresas para falar de empreendedorismo e juntar os bolsonaristas.

Daniel procura ampliar o espectro do MDB, que desde os tempos de seu pai, Maguito Vilela, e de Iris Rezende era majoritário nas cidades pequenas. Marconi rememora o que fez em seus quatro mandatos de governador. Wilder distribui livros técnicos — está pronta a nova edição de seu Vade Mecum Penal para estudantes de Direito.

O que prejudica Daniel é a gestão de Sandro Mabel em Goiânia. O entrave de Marconi é a rejeição. Contra Wilder pesa a frágil relação com alguns integrantes da cúpula do PL, como o vereador em Goiânia Vitor Hugo e alguns prefeitos adesistas.