Fuga no presídio de Anápolis mobiliza forças de segurança e mantém três detentos foragidos
A fuga registrada na madrugada deste sábado provocou uma grande operação policial na região do Recanto do Sol, em Anápolis
A fuga registrada na madrugada deste sábado (29) no Presídio Municipal de Anápolis, localizado na região do Recanto do Sol, mobilizou várias forças de segurança e provocou grande movimentação na cidade. Segundo as primeiras informações divulgadas pelas autoridades, três detentos conseguiram realizar a fuga da unidade prisional, o que desencadeou uma operação emergencial para tentar localizar os foragidos. Moradores da região relataram ter ouvido tiros durante a fuga, o que reforçou a necessidade de resposta imediata das equipes policiais.
Ainda de acordo com testemunhas, tudo aconteceu rapidamente e envolveu intensa correria dentro e fora da unidade. Assim que o barulho foi percebido pelos vizinhos do presídio, viaturas da Polícia Militar e da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) chegaram ao local para apoiar a equipe de policiais penais, que já atuava nos protocolos internos de contenção. A área de mata ao redor do presídio se tornou o ponto central da operação, justamente por ser uma rota usada frequentemente por presos que tentam fuga.
Os detentos que conseguiram fugir estariam utilizando camisetas amarelas, padrão da unidade prisional. Essa característica visual tem sido um dos principais elementos para que as equipes de busca identifiquem qualquer movimentação suspeita. Apesar disso, até o momento, ainda não foi completamente controlada pelas autoridades, já que nenhum dos fugitivos foi encontrado. A operação segue em andamento de forma contínua.
Fuga desencadeia grande operação policial em Anápolis
Com a gravidade da fuga, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi acionado para permanecer dentro do presídio oferecendo suporte médico. Ambulâncias ficaram posicionadas no interior da unidade durante toda a madrugada e início da manhã. Até agora, não há confirmação oficial de feridos entre detentos, servidores ou agentes de segurança direta da operação.
Poucas horas após o início da fuga, a Polícia Penal de Goiás divulgou uma nota oficial detalhando a situação. Segundo o órgão, dois custodiados, condenados pelos crimes previstos nos artigos 121 e 157 do Código Penal, conseguiram acesso à área externa do presídio, o que possibilitou a fuga. Durante a tentativa de escapar, um terceiro detento foi alvejado e morreu no local. O óbito foi confirmado por uma equipe do SAMU que prestava atendimento de emergência dentro da unidade prisional. A Polícia Penal reforça que foram adotados todos os protocolos de crise previstos para o ocorrido e que equipes especializadas seguem empenhadas na recaptura.
Os detentos que continuam foragidos foram identificados como José Henrique Lima Morais e Alair Gonçalves Alquino. A Polícia Penal afirma que o acontecimento está sendo tratada com prioridade máxima e que “em breve os presos serão recapturados”. O órgão também orienta a população a repassar qualquer informação sobre os detentos e o paradeiro dos fugitivos, de forma anônima, pelos números: (62) 99938-8929 (Polícia Penal), 190 (Polícia Militar) e 181 (Polícia Civil).
Além disso, a Polícia Penal instaurou um procedimento administrativo para apurar como tudo aconteceu, em quais circunstâncias os internos tiveram acesso à área externa e se houve falhas estruturais ou operacionais que facilitaram a fuga. O órgão reforça que mantém compromisso permanente com a segurança, a ordem e a estabilidade do sistema prisional.
Novas atualizações sobre o caso podem ser divulgadas a qualquer momento pelas forças de segurança.
O presídio de Anápolis tem 6 mil metros quadrados de área edificada, com sala de aula, pátio de sol, área para atendimento psicológico e espiritual, além de galpões e guaritas de segurança.
São dois pavilhões de celas cuja capacidade varia de uma a oito vagas, de acordo com a necessidade dos gestores de separar os detentos por nível de periculosidade.
O local também possui 6 mil m² de área construída e possui dois pavilhões. Assim como na unidade de Anápolis, as celas podem abrigar de um a oito presos, sendo de responsabilidade dos gestores fazer a divisão a partir do nível de periculosidade dos detentos. Há ainda outras quatro celas de isolamento para situações que exijam regime disciplinar diferenciado.

Foto: Divulgação/ Polícia Penal