O Café com As Livres retorna a Goiânia neste sábado (6), das 9h às 12h, com a vivência Quebre o Ciclo. A proposta é reunir mulheres interessadas em examinar repetições que atravessam vínculos pessoais, reconhecer padrões que se consolidaram ao longo do tempo e ampliar a percepção sobre escolhas que orientam a vida cotidiana. 

A atividade será conduzida pela advogada e psicanalista Chrystiene Queiroz. Com mais de uma década dedicada ao atendimento clínico e jurídico de mulheres, ela desenvolveu o Método LIVRE, que sustenta toda a programação. O tema da vivência nasce de sua própria trajetória. “Escolhi esse tema porque eu mesma precisei quebrar vários ciclos ao longo da vida: familiares, emocionais e relacionais. E, nisso, aperfeiçoei meu trabalho tanto como advogada de mulheres quanto como terapeuta clínica”.

A programação se organiza a partir de três eixos do método: identidade, relacionamentos e espiritualidade. Eles orientam a leitura dos padrões que se repetem e ajudam a localizar vínculos que perderam sentido ao longo dos anos. Chrystiene afirma que o encontro foi planejado para oferecer clareza às participantes. “A programação foi montada em três pilares: entender sua história, curar feridas antigas e romper padrões repetitivos. Organizei os momentos do evento para que cada mulher consiga olhar para si sem medo, falar do que sente sem julgamento e aprender ferramentas práticas para aplicar no dia a dia. É seguro porque nenhuma mulher será exposta e porque tudo ali tem propósito. Nada é aleatório”.

O Método LIVRE combina práticas terapêuticas, psicanálise aplicada e exercícios que partem de situações concretas. A identidade ocupa posição central e direciona o olhar para escolhas, limites e formas de reagir diante de conflitos. Os outros eixos ampliam a reflexão sobre relações marcadas pelo desgaste e pela dificuldade de estabelecer fronteiras. As atividades alternam momentos individuais e coletivos, preservando o caráter intimista da proposta.

Chrystiene diz que a intenção é favorecer uma leitura mais nítida das próprias respostas emocionais. “Espero que elas saiam mais fortalecidas emocionalmente. Que entendam que não precisam agradar o mundo inteiro para serem amadas. Que coloquem limites sem culpa. Que consigam reconhecer quando estão repetindo padrões e tenham autonomia para fazer diferente”.

A estrutura do encontro inclui dinâmicas, palestras e espaços de troca apoiados por referências literárias selecionadas pela mentora. As discussões tratam de repetições afetivas que se prolongam por anos, da culpa que atravessa decisões importantes e de escolhas que mantêm relações fragilizadas. O formato, dedicado exclusivamente às mulheres, foi planejado para favorecer escuta concentrada e análise cuidadosa do que é compartilhado. As vagas são limitadas e as inscrições estão disponíveis no Sympla.

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