Caiado quer que projetos sociais garantam ajuda imediata e oferta de autonomia aos mais pobres
Programas sociais traçam metas a longo prazo com o intuito de combater a desigualdade social em Goiás
O governador Ronaldo Caiado (UB), com o apoio do vice-governador Daniel Vilela (MDB) e da primeira-dama Gracinha Caiado, tem buscado dar destaque aos projetos sociais do Governo de Goiás. Observa-se que essas ações não possuem um único intuito. É o caso do Goiás Social, que, além de ajudar as pessoas mais vulneráveis economicamente, tem o objetivo a longo prazo de fazer com que os grupos sociais mais pobres superem a desigualdade social.
Neste sentido, percebe-se que os programas sociais não atuam com foco em atender apenas as demandas imediatas da população, mas, sim, contribuir para a promoção do combate à pobreza e, dessa forma, fazer com que as próximas gerações tenham uma melhor qualidade de vida.
Para confirmar essa linha de raciocínio, uma das pesquisas divulgadas no segundo semestre deste ano pela Genial/Quaest revela que o Goiás Social é tido como o programa de assistência social mais bem avaliado do País. De acordo com o levantamento, 50% dos goianos avaliam de forma positiva o projeto.
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Com base nestes pontos, o índice fez com que Goiás liderasse o ranking de avaliações de cada Estado em relação à efetivação de políticas públicas voltadas à superação da pobreza. Goiás ficou à frente do Paraná (47% de aprovação), Pernambuco (33%) e do Estado mais rico do País, São Paulo (32%).

Superação da pobreza
Cabe destacar que, desde 2019, mais de 110 mil famílias romperam o ciclo da vulnerabilidade e superaram a situação de pobreza. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Goiás registra a menor taxa de extrema pobreza do País e a segunda menor taxa geral. O Estado só ficou atrás de Santa Catarina.
O Goiás Social promove integração e coordenação de todas as ações do governo estadual que possuem relação com a área social. A descrição da iniciativa procura deixar explícito que a intenção do projeto é auxiliar as famílias de baixa renda por meio de apoio emergencial e, sobretudo, construir condições favoráveis para que os mais pobres alcancem autonomia social.
Por isso, tem ganhado repercussão a realização de eventos relativos ao Goiás Social em vários municípios. Um dos braços mais recentes do programa é o Agro Social, na última sexta-feira (5), em Anápolis. O projeto tem como foco principal o auxílio aos pequenos produtores rurais. Durante o evento, o chefe do Executivo goiano ressaltou a disponibilidade do Estado em prestar assistência para os grupos sociais mais vulneráveis.
“Não é de um dia para a noite, mas é o passo a passo, levando a mão forte do governo para as pessoas, para que elas saibam que a mão do Estado está ali para ajudar”, disse Caiado. Em concordância com o governador, o vice Daniel Vilela destaca que os programas sociais são implementados com a perspectiva de garantir a melhoria da qualidade de vida e desenvolver a renda da população. “Nada disso faz sentido se as famílias não tiverem prosperidade, se não estiverem felizes, evoluindo na renda e na qualidade de vida.”

O presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Rafael Gouveia, faz referência aos projetos de inclusão desenvolvidos pelo Estado. “Goiás é o estado que mais tirou pessoas da condição de pobreza. Aqui, nós temos o maior programa de inclusão produtiva do Brasil”, pontuou.
Crescimento das ações sociais
Ao O HOJE, o mestre em História e especialista em Políticas Públicas Tiago Zancopé avalia a ampliação dos projetos sociais criados nas últimas gestões estaduais. “A capilaridade que os programas sociais ganharam no Estado de Goiás é muito grande. Nós não podemos nos esquecer disso. Estamos falando de programas sociais que atingiram um volume de investimento e um volume de usuários gigante.”
Zancopé detalha os grupos atendidos pelas ações sociais do Governo. “É importante a gente pensar que estamos falando de programas sociais que cobrem diversas instâncias, cidades, segmentos, faixas etárias, de gênero, tudo o que podemos levar em consideração”, pontua Zancopé ao O HOJE. (Especial para O HOJE)