Em Mara Rosa, no norte de Goiás, uma criança de apenas 4 anos foi brutalmente torturada dentro de sua própria residência. Nesta segunda-feira (15), a Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar, cumpriu as prisões preventivas do padrasto e da mãe da menina, por ordem da Justiça local.

As apurações apontam que a criança sofreu queimaduras provocadas por isqueiro em diversas partes do corpo. Exames de corpo de delito e registros fotográficos confirmaram ferimentos compatíveis com queimaduras de segundo grau. Os investigadores também verificaram que as agressões se repetiram ao longo do tempo, demonstrando que não se tratou de um episódio isolado.

Padrasto teria sido o principal autor das agressões contra a criança

De acordo com a Polícia Civil, o padrasto, responsável pela guarda de fato da menina, foi o autor direto das agressões, configurando crime de tortura. A mãe, por sua vez, é investigada por omissão, já que não impediu os ataques mesmo ciente da situação.

Diante da gravidade e do risco de novos crimes, a Justiça decretou a prisão preventiva do casal. Após os trâmites legais, ambos foram levados à unidade prisional de Uruaçu, onde permanecem à disposição do Poder Judiciário, enquanto a investigação continua em andamento.

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