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domingo, 28 de dezembro de 2025
Defesa nega participação

Vila Nova inicia pré-temporada sob sombra de denúncia contra Gustavo Pajé

Atacante de 20 anos se reapresentou ao Vila Nova em meio a investigação da Polícia Civil do RJ por agressão a mulher; defesa nega participação no caso.

Herbert Alencarpor Herbert Alencar em 28 de dezembro de 2025
Vila Nova
Foto: Divulgação

O Vila Nova deu o pontapé inicial em sua preparação para o Campeonato Goiano de 2026, mas os primeiros treinos no OBA (Onésio Brasileiro Alvarenga) são marcados por um episódio extracampo. O atacante Gustavo Pajé, uma das principais revelações do clube em 2025, iniciou os trabalhos normalmente com o elenco profissional na última semana, apesar de estar no centro de uma denúncia de agressão física ocorrida durante suas férias no Rio de Janeiro.

O caso veio à tona após Karina Almeida Sales publicar fotos de ferimentos em seu rosto nas redes sociais e registrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na 37ª Delegacia de Polícia do Rio, na Ilha do Governador. Segundo o relato de Karina, o jogador teria desferido um soco em seu queixo e um chute na costela após um desentendimento em um bar. Pajé nega veementemente as acusações e sustenta, por meio de sua defesa, que sequer conhecia a denunciante.

O relato da acusação e a defesa

De acordo com o depoimento prestado à polícia, a confusão teria começado por volta das 4h da manhã, após um esbarrão entre Pajé e Karina. A vítima alega que, ao pedir cuidado, foi ofendida pelo atleta, que estaria “visivelmente alterado”. A agressão física teria ocorrido minutos depois, já do lado de fora do estabelecimento.

Em nota oficial enviada pela sua assessoria, Gustavo Pajé afirma que a versão da mulher é contestada por testemunhas que estavam no local. A defesa destaca que a publicação original em redes sociais sofreu restrições de comentários para “evitar a exposição de uma versão diferente dos fatos”. O Vila Nova, por sua vez, informou que mantém contato com o atleta e que ele nega qualquer envolvimento na situação.

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Investigação e postura do Vila Nova

A Polícia Civil do Rio de Janeiro tem um prazo de até 30 dias para ouvir o jogador, o que deve ocorrer via carta precatória ou depoimento agendado, já que o atleta reside agora em Goiânia. Enquanto o caso segue em fase de inquérito, o Vila Nova optou por não afastar o jogador. Pajé foi um ativo importante na Série B de 2025, marcando quatro gols em 17 partidas, e teve seu contrato renovado recentemente até o início de 2027, com multa rescisória milionária.

A diretoria do Vila Nova informou que aguarda o desenrolar das investigações para tomar medidas adicionais, ressaltando que o episódio ocorreu durante o período de folga do atleta. Por ora, o jovem atacante segue à disposição da comissão técnica para os desafios de 2026, embora o clima de pressão externa e os pedidos por esclarecimentos por parte da torcida cresçam nas redes sociais.

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