30º partido quer um tal Mamãe Falei presidente do Brasil
Movimento Brasil Livre, o MBL, movimenta exatamente nada e libertou o País também exatamente de nada. Só podia virar um partido. Pois é, virou, o 30º. A intenção é ser de direita, mas não uma direita inteligente no nível de Roberto Campos, ou agregadora como Vilmar Rocha, ou popular tipo Jair Bolsonaro. Para dar ideia do nível, seu pré-candidato a presidente é Arthur do Val, o Mamãe Falei. Vítima do mimimi, perdeu o mandato de deputado estadual em São Paulo por fazer piada idiota sobre o órgão sexual de ucranianas. Porém, o que assusta nem é a burrice de seus líderes sem liderados, mas a ânsia pelo vil metal.
André Mendonça, um dos que fazem o duplo papel de ministro de STF e TSE, mandou em seu relatório que os nutellas do Missão tirassem do estatuto um trecho que facilita a tunga dos diretórios estaduais pelo nacional. O documento praticamente mandava as sedes regionais deixarem para o presidente nacional, Renan Santos, os repasses do Fundão, aquele saco sem fundos de verbas oficiais.
Melhor teria sido a turma do MBL continuar abrigada em siglas com potencial para enfrentar os nutellas da esquerda. Sozinho, periga virar um Rede com Kim Kataguiri no papel de Marina Silva, mais um partideco pronto para ser locado, um Pros com tudo Contras. Nada há nele que os demais também não prometam.
Pode ser que surpreenda com a filiação de jovens promissores, que gostem de política além dos cargos, que ganhem dinheiro particular, sem ligação com os cofres públicos. Será que existem moças e rapazes querendo discutir esses assuntos numa agremiação chefiada por alguém chamado Mamãe Falei?
Em favor de Arthur do Val diga-se que os dois mais recentes chefes do Executivo já disseram absurdos muito superiores ao que lhe custou o mandato e nunca foram cassados. E seu apelido não é mais ridículo que Lula e Mito. (