A rusga do PL com o Major Vitor Hugo
Na entrevista exclusiva ao Jornal O HOJE, divulgada nesta segunda-feira (25), Fred Rodrigues (PL) afirma que as ações isoladas do Major Vitor Hugo levaram aos episódios dos últimos dias. De lado, o presidente estadual da legenda, o senador Wilder Morais, o vice, Fred, e o presidente municipal, o deputado federal, Gustavo Gayer. Do outro, somente o vereador de Goiânia.
A situação deflagrada manchou a imagem do PL estadual, uma vez que aos olhos de quem viu de fora, aparentou ser uma briga generalizada entre os que apoiam uma composição com a chapa majoritária da base caiadista e os que querem a formação de uma chapa própria. No entanto, durante a entrevista, quando Fred começa a listar os nomes, percebe-se que não se trata de um racha, como os principais meios de comunicação de Goiás têm tratado, mas uma briga pequena de lideranças contra um membro que estava agindo de forma isolada.
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Em suas palavras, enquanto o atual arranjo do partido ainda atribui a vaga de presidente da República a Jair Bolsonaro, por negar a situação que se instaurou no país, a vaga de governador de Goiás a Wilder Morais e a do Senado a Gustavo Gayer, Vitor Hugo articulava com Daniel Vilela para ocupar a segunda vaga ao Senado da chapa caiadista, junto com a Gracinha.
Nesse sentido, o vereador estava atuando contra todas as principais lideranças do partido, inclusive no âmbito nacional. Fred confirmou que o Bolsonaro chegou ao ponto de dar um basta e pediu que o vereador cessasse as suas ações. Ainda, explica que isso não significa que ele será expulso. O vice-presidente estadual do partido disse que depende somente de Vitor Hugo. Ele espera que o parlamentar apenas pare, ou vá para outro partido, caso entenda que esse é o caminho.