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Alcolumbre e Motta embaralham o jogo da oposição contra Lula

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 6 de maio de 2025
lula
Takeshi Gondo - Ilustrador

A oposição bem que tenta avançar com pautas que empurram o governo do presidente Lula para as cordas do ringue político, mas a atuação dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e da Câmara, Hugo Motta (REP-PB), seguram qualquer investida nessa direção. “Hoje, Lula não precisa de liderança no Parlamento, Alcolumbre e Motta fazem esse trabalho”, diz um bolsonarista.

Faz sentido devido as constantes recusas deles em avançar com pautas como a CPI do INSS e o projeto de anistia. A oposição percebeu que se trata de uma estratégia para dar tempo ao governo Lula de se organizar politicamente, e fazer contraponto junto à opinião pública. Na avaliação dos oposicionistas, por mais esforço que se faça para mobilizar deputados e senadores, a pressão de Alcolumbre no Senado e de Hugo Motta na Câmara é mais forte.

Como nenhum dos dois lados tem interesse em recuar ou capitular, está criado o impasse entre oposição e governistas, agora ampliado com a força de Alcolumbre e Hugo Motta. Torna-se embaraçoso para os bolsonaristas recuarem, isto porque, a esta altura dos acontecimentos, o julgamento pelo STF de Jair Bolsonaro e uma iminente condenação, pode refletir em 2026. Além disso, a cada dia fica evidenciado que o Centrão não quer medalhas, mas recursos do contribuinte. Lula está disposto a conceder, desde que apoie sua reeleição.

Todos querem sair vitoriosos

Em qualquer negociação política, notadamente a da anistia para os ‘rebelados do 8 de janeiro de 2023’, ninguém vai querer sair fragilizado. O STF quer passar a mensagem que é o ‘guardião da democracia’, o Congresso (leia-se Centrão), limpar um pouco a biografia do fisiologista; o bolsonaristas posam como patriotas do bem e o lulopetismo, guia dos povos. No entanto, diante de interesses personalistas e corporativistas, dificilmente haverá um acordo bom para o país.

Sem politizar

A PEC da Segurança Pública, projeto prioritário para o presidente Lula, virou mais polêmica do que propostas assertivas. Por falta de consenso, o presidente da Câmara, Hugo Motta fez um apelo nesta segunda-feira (5), para que os deputados evitem politizar o projeto, mas, pelo visto, será difícil. Ele prometeu que a Câmara vai adequar o projeto durante a tramitação. A conferir.

De olho no TO

A fusão PSDB+Podemos está de olho em vários estados em busca de alianças por meio de federação. No Tocantins, Marconi Perillo e Renata Abreu, líderes da fusão, mantiveram conversas como o PDT que tem o vice-governador, Laurez Moreira como expoente e o PSD do senador Irajá Abreu. Por enquanto, só conversas e nada concreto.

Delúbio na área

O ex-professor de matemática e militante histórico do PT, Delúbio Soares está de volta na construção do caminho para a Câmara Federal em 2026. Um dos pioneiros do PT em Goiás desde os anos de 1970, Delúbio conhece bem os caminhos das boas políticas públicas que alcançam a base da pirâmide social.

Aldir Blanc 2

Entusiasta das manifestações culturais, Delúbio postou em sua rede social que “o presidente Lula sancionou a Lei Aldir Blanc 2, tornando permanente o repasse de recursos de R$ 3 bilhões por ano destinados a estados e municípios até 2027”.

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