Alexandre de Moraes entendeu um possível assassino, mas não uma pichadora


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a ida do deputado federal João Francisco Brazão, conhecido como “Chiquinho” Brazão, para prisão domiciliar. Acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ele está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, desde março de 2024.
Por outro lado, para autorizar a prisão domiciliar da cabeleireira Débora Rodrigues, que pichou “perdeu, mané” na estátua A Justiça, precisou de uma forte comoção nas redes sociais. A compreensão de que se moveu motivado por uma possível rejeição que podia crescer em função do caso, demonstra uma certa busca do ministro por legitimidade social.
Desse modo, se busca legitimidade, não está tão juridicamente embasado como tenta aparentar.