O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), tem se mostrado cada vez mais angustiado com as notícias que recebe de seus aliados, quase todas sombrias, sobretudo sobre a possível aliança com o PL, liderado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ela é considerada peça central em uma vitória para uma das vagas ao Senado — objetivo de Ibaneis, que luta para tê-la ao seu lado na corrida por votos em 2026. O esforço se justifica pela expectativa de Michelle alcançar entre 900 mil e 1 milhão de votos. Quem estiver com ela na chapa pode herdar a sobra eleitoral e garantir uma cadeira.

Do lado de Ibaneis não há liderança com tamanho capital político. Além disso, o PL em Brasília é forte e conta com militância bolsonarista engajada. A candidata natural da base do governador, Celina Leão (PP), enfrenta um teto de votos insuficiente para elegê-la, motivo pelo qual depende do apoio do PL e de outras legendas. O problema é que o bolsonarismo raiz resiste a apoiar Ibaneis para o Senado. Seus críticos afirmam que ele é um advogado bilionário que enriqueceu com precatórios e que, caso eleito senador, não se alinharia às pautas bolsonaristas, em razão de suas ligações com os tribunais superiores.

Essa hipótese tem sido debatida em setores da direita, atentos aos movimentos do governador. “O Ibaneis enriqueceu, em grande parte, devido ao relacionamento que mantém com juízes, desembargadores e até ministros nos tribunais superiores. Portanto, se for eleito ao Senado, jamais votaria em um impeachment de um ministro do Supremo”, afirmou à coluna um bolsonarista raiz, sob condição de anonimato. Já a vice-governadora, Celina Leão, entrou na mira de partidos de esquerda, como PSB, PT e PSOL.

Semana de expectativa em Brasília

A partir de segunda-feira (1º), todas as atenções estarão voltadas para Brasília. O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF, marcado para o dia 2 e com previsão de se estender até o dia 12, deve monopolizar as discussões no Congresso. Além disso, seguem em pauta a CPMI do INSS e o projeto de segurança pública. Para complicar o cenário, bolsonaristas convocaram mobilização para protestos no dia 7 de setembro.

Prado garantido, não?

O deputado estadual Delegado Eduardo Prado (PL) não domina o idioma japonês, mas isso não o impediu de trocar ideias com o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi. O encontro, realizado na sede do Clube Kaikan, contou também com a diretoria da instituição, uma das mais importantes da colônia japonesa em Goiás. O objetivo foi estreitar laços entre Goiás, Brasil e Japão, além de apresentar projetos sociais e comerciais em andamento.

Cidadania + PSB

Em nota, o presidente do Cidadania no Distrito Federal, Cristovam Buarque, informou que está em processo avançado de construção de uma federação com o PSB, partido com o qual, segundo ele, a legenda compartilha trajetória e histórias convergentes há muitas décadas. A decisão foi aprovada por unanimidade pela direção nacional do partido, com apoio do Cidadania-DF.

AGM chega aos 246

O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM) e prefeito de Hidrolândia, José Délio (União Brasil), comemorou a marca histórica de 246 filiações. “A nossa entidade, que hoje [sexta-feira, 29] completa a unanimidade, estará disposta a continuar lutando pelos municípios goianos”, afirmou.

Projeto social

Sem tempo para descanso, o prefeito de Valparaíso, Marcos Vinicius (União Brasil), convida a população para, neste sábado (30), participar dos eventos de apresentação do Projeto Técnico Social e das Obras de Saneamento Integrado ao PAC II – Complexo Anhanguera/Céu Azul. O bairro é um dos grandes desafios enfrentados por várias administrações, mas agora caminha para a conclusão.