Coluna

Aliança pode dar um nó na cabeça do eleitor goiano

Publicado por: Yago Sales | Postado em: 16 de março de 2022

Quando teve início as discussões sobre a aliança entre o União Brasil, MDB e PSDB, o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta chamou a atenção para um detalhe: quem iria abrir mão da vaidade e ceder espaço à outra sigla? Tal como ele imaginava, todos correram a se lançar como pré-candidatos dizendo que não recuariam. Diante do alarido do MDB e PSDB que anunciaram a senadora Simone Tebet na disputa presidencial e o tucano João Dória, a ideia murchou. No domingo (13) anunciaram que em 1° de junho selam a aliança sem falar em nomes. A pergunta que o cidadão-eleitor faz, notadamente em Goiás, é: em quem votar, já que o PSDB goiano é adversário do MDB e União Brasil? Outro entrave: caso Simone Tebet, do MDB, seja escolhida, como os tucanos em Goiás devem se comportar? E se o indicado da aliança for João Dória? São muitas perguntas complicadas para o eleitor entender.

Bom para…

…o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que, caso a aliança se consolide, terá dois palanques: tanto de Simone Tebet quanto de João Doria.

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Resposta

Em resposta à Sagres sobre críticas que recebeu de Daniel Vilela (MDB), o prefeito Rogério Cruz disse: “Se ele fala a respeito da gestão, primeiro resta saber se ele tem conhecimento de gestão pública, pois pelo que eu saiba ele foi parlamentar, ele não foi gestor”.

Vale lembrar…

Daniel, filho de Maguito Vilela, que morreu de Covid-19 logo após ser eleito encabeçando a chapa com Cruz, foi um dos grandes cabos eleitorais de ambos enquanto o pai lutava contra a doença.

Acerto

A vereadora Sabrina Garcez faria uma audiência pública na próxima sexta-feira sobre a destinação do antigo prédio da Alego, mas o prefeito Rogério Cruz anunciou ontem que o local será transformado em um centro cultural.

Cadê?

Ontem o vereador Clécio Alves (MDB) voltou a encerrar a sessão por falta de Quórum, conforme noticiado semana passada pela Xadrez.

Assim não dá

 Embora tenha chegado às 9h, como faz costumeiramente, e aguardado até às 9h22 para abrir a sessão, parte dos colegas descompromissados não apareceram.

Curta

O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela política monetária, se reúne hoje e deve decidir por um novo aumento na taxa básica de juros, a Selic.