Ambição de Bruno Peixoto ignora avanço da necropolítica na Alego
Não é de agora que entreveros entre os deputados na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), tem protagonizados embates que, por pouco, não chegam às vias de fatos. Embora na maioria dos legislativos do País, municipais, estaduais e no Congresso, algumas vezes os ânimos ficam exaltados e sobe o tom dos debates, acabam em tapinhas nas costas. No entanto, em Goiás, esses debates tomaram um rumo que beiram ao ridículo e mostra que, o fosso entre direita e esquerda ou o lulopetismo versus bolsonarismo predomina.
Natural que o parlamento é o ambiente ideal para esses debates, mas para que as ideias não descambe para as ofensas pessoais, a Mesa Diretora tem que intervir quando ultrapassam as regras de civilidade. Não é bem assim o que ocorre na Alego sob o comando do deputado Bruno Peixoto (União Brasil). Se tomar como referência os últimos episódios entre os deputados, Amauri Ribeiro (União Brasil) e sua colega, Bia de Lima (PT), conclui-se que Bruno Peixoto está mais interessado em seu projeto político. Para piorar, essa omissão corrói a credibilidade da Alego, portanto, presume-se que Bruno adota como estratégia, a necropolítica como instrumento para ampliar sua influência de poder.
Sua atitude de omissão em colocar “panos quentes” na desmoralização do Poder Legislativo, sugere que seus acordos com os deputados, sendo muitos deles devedores de sua generosa gestão, vão além da presidência da Alego. Significa que Bruno está interessado em ser campeão de votos para deputado federal ou, numa hipótese mais otimista, fazer parte do seleto grupo majoritário da base caiadista, preferencialmente, a segunda vaga ao Senado.
Caiado blinda Daniel contra adversários
No meio político ninguém discorda que, até hoje, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) tem mostrado que é um bom jogador de xadrez. Desde a costura de sua eleição para o governo e até agora, acertou nas estratégias. Mas, a partir de abril do próximo ano, deixa de ser governador e busca a presidência da República. No entanto, quer blindar ao máximo Daniel Vilela (MDB) de possíveis adversários. Não à toa que buscou o Republicanos para a base e afastou uma possível federação com o PSDB.
Márcio e Naves
A entrada do ex-prefeito de Anápolis, Roberto Naves (REP) no comando da Goiás Turismo, reforça essa estratégia de Caiado, no entanto, cria um problema para o atual prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL). Isto porque Naves tem fustigado a gestão de Márcio, além de ser um dos possíveis candidatos a deputado federal pelo Republicanos.
Aliado de Daniel
Em função da amizade entre Daniel Vilela e Márcio Corrêa, especula-se que, se o presidente do PL, Wilder Morais disputar o governo, o prefeito de Anápolis deve apoiar Daniel Vilela. Fica uma pergunta: o convite para Márcio acompanhar Daniel em viagem a três países foi para amenizar o desgaste?
Pábio Federal
Dentro do MDB é tida como certa a candidatura do ex-prefeito de Valparaíso, Pábio Mossoró, a deputado federal. Na avaliação de emedebistas, Pábio ‘segurou’ sozinho os ataques de Lêda Borges ao governo Caiado, quando era deputada estadual. Atualmente, Pábio é secretário do Entorno para Goiás.
PSB na área
Entusiasmado com a expectativa de voltar à Câmara Federal, o ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg é só alegria. Segundo aliados, o motivo são vários e pode trazer uma esperança na aliança da esquerda (sem o PT) na busca para desbancar o favoritismo de Celina Leão (PP).
Cristiomário não…
…para nem nos finais de semana em sua caminhada na busca de dar maior visibilidade à Amab e ouvir dos prefeitos, suas principais demandas. Ele também visita municípios onde terá apoio político ao seu projeto em que disputará vaga para deputado estadual. Neste final de semana ele esteve em Cavalcante, norte goiano, onde levou emenda impositiva da bancada do Distrito Federal de R$ 300 mil para a saúde.