Área social de Rogério Cruz é seu maior ponto fraco

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) assumiu a Prefeitura de Goiânia numa circunstância atípica. A morte de Maguito Vilela (MDB), titular da chapa da qual ele era o vice, o fez prefeito. Inexperiente e sem ter um grupo político forte, virou “toco na enchente” nas mãos de vereadores e oportunistas de plantão. Agora entra no seu terceiro ano de governo sem ainda ter um desenho claro se disputa ou não a reeleição. Mas Rogério tem cartas na manga política, caso queira usá-las. O primeiro passo é estruturar seu ‘núcleo duro’ no gabinete e investir na área social. Se ele conseguir avançar na conectividade com a camada da população que mais precisa de ação social, torna-se um competidor forte e deixa de ser refém dos vereadores. Sua mulher Thelma Cruz pode ajudar com seu carisma, mas precisa de uma aliada na secretaria de Ação Social competente. Juntas, as duas tem tudo para fazer a diferença e recuperar a confiança dos goianienses em sua gestão.

Prefeito, ouça o povo

A Xadrez sugere ao prefeito ouvir mais a população, visite as frentes de serviços e bairros distantes. Mostre sua cara e não tenha receito em ser cobrado. Isto faz parte do cargo público e ajudar a melhorar sua imagem de prefeito “distante da realidade dos goianienses”. A partir de 2023, o país terá grandes desafios e vai necessitar de gente compromissada com o presente e o futuro.

Primeira peça

Ronaldo Caiado (UB) faz o primeiro movimento no tabuleiro do xadrez da mudança do secretariado. Como anunciado anteriormente, Pedro Sales deixa a Goinfra e assume em seu lugar, Lucas Vissotto. e Pedro Sales continua – por enquanto – à frente da Agehab. Assim que a secretaria de Infraestrutura sair do papel, Caiado deve deslocar seu fiel escudeiro, Pedro Sales para o posto.

Dr. Zacharias

O deputado federal Dr. Zacharias Calil (União) vai compor a Comissão Representativa do Congresso Nacional no período de recesso parlamentar, caso seja necessário será convocado. A lista com o nome do deputado e de outros 15 parlamentares foi publicada pelo Congresso na quinta-feira (22).

Agricultura, não!

Luiz Inácio Lula da Silva ainda não encontrou um jeito de agasalhar Simone Tebet (MDB) no governo. Depois de dar uma resposta dura ao oferecer o Meio Ambiente a ela, agora recusou também o Ministério da Agricultura. Segundo os petistas que conversaram com ela, a resposta foi que “o agronegócio tem perfil reacionário”. Simone quer algo que projete sua imagem mais progressista.

Comunicação raiz

Tal como o esperado por analistas políticos, o PT ficou com os melhores postos na gestão de Lula e, aos aliados, as sobras. Na Secretaria de Comunicação da Presidência deve ser anunciado o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Lula não quer nenhum ‘estrangeiro’ de outra sigla à sua volta. Tem que ser petista raiz para fazer parte da comunicação.