Coluna

ARG defende regulação antes de privatizar Metrobus

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 18 de dezembro de 2019

A proposta de privatização da operação do Eixo Anhanguera,
paralisada desde a última conversa em julho entre do prefeito Iris Rezende e o
governador Ronaldo Caiado, ainda esbarra na desorganização do sistema de
transporte coletivo na região metropolitana. Fora do circuito direto das
decisões, mas presente no debate, o presidente da agora atuante Agência de
Regulação de Goiânia (ARG), Paulo César Pereira, afirma que o sistema está
“órfão”, já que os órgãos envolvidos – CMTC, CDTC e AGR, “não assumem o papel de
elaborar e executar o disciplinamento do transporte”. Segundo ele, a ausência
de “ente regulador” impede que ações estruturantes sejam efetivamente
realizadas e critica o fato de os líderes relacionados apenas se reunirem para
aprovar aumentos da tarifa. Paulo sugeriu ao MP reunião de prefeitos para, por
meio do CODEMETRO, definir o órgão regulador.

Ponta do lápis

O presidente da ARG participou ontem da primeira sessão de
prestação de contas das empresas concessionárias de Goiânia, com destaque aos
contratos com Saneago, Metrobus e Comurg.

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Iniciativa

As sessões serão realizadas a cada seis meses, em junho e
dezembro, segundo lei proposta por Andrey Azeredo (MDB). “Vamos tentar focar no
melhor serviço possível ao cidadão, com preço justo”, defende o vereador.

Base política

A Câmara Municipal realizou reunião para debater proposta de
implantação de base da Guarda Civil Metropolitana na Praça Consciente, Setor
Marista.

Estratégia

Articulação individualizada de articuladores do governo
junto a deputados que são servidores públicos alcançou ontem mesmo o mínimo de
25 votos necessários para aprovação da reforma da previdência.

Ritmo de festa

Sendo assim, o líder do governo zerou a discussão sobre
quinquênio e rejeitou emendas propostas em plenário à PEC, que volta à votação
às 17h, após confraternização dos servidores da Alego, no Clube Ferreira
Pacheco.

Desconfiança

A exoneração de cargos indicados pelo delegado Humberto Teófilo
(PSL) no governo, depois de posição dele contra projetos da previdência e
estatuto do servidor, é tratada por aliados e opositores como estratégia de
“boi de piranha”.  E deu certo.

Como é?

É fato que a resposta imediata à “rebeldia” do deputado
serviu como exemplo a outros deputados caiadistas que questionavam o projeto. O
grupo que antes contava até 11 parlamentares, ontem custava reunir cinco.

Julgamento

O presidente do STF, Dias Toffoli, atendeu pedido de
Francisco Junior (PSD) e pautou para hoje ADI sobre isenção de imposto de renda
para portadores de deficiência.

CURTAS

– A Secretaria Municipal de Planejamento realiza hoje
treinamento sobre nova metodologia para
gestão de obras.

– O chamado Building Information Modeling elabora projetos
em 3D para otimizar e ampliar detalhes dos trabalhos.

– A Defensoria Pública conseguiu no STF inclusão
no orçamento 2020 do duodécimo integral (R$138 milhões).