O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

domingo, 24 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade

Arrecadação perde fôlego, com perdas em quase todos os setores em março

Numa reviravolta em relação ao desempenho dos meses anteriores, a arrecadação bruta de impostos em Goiás perdeu fôlego em março, passando a anotar perdas em praticamente todas as áreas, num reflexo de um possível esfriamento no ritmo da atividade econômica no período. Na verdade, o modesto incremento observado na comparação com o mesmo período do […]

Numa reviravolta em relação ao desempenho dos meses anteriores, a arrecadação bruta de impostos em Goiás perdeu fôlego em março, passando a anotar perdas em praticamente todas as áreas, num reflexo de um possível esfriamento no ritmo da atividade econômica no período. Na verdade, o modesto incremento observado na comparação com o mesmo período do ano passado foi sustentado pela continuidade do processo de recuperação de receitas nos setores de combustíveis, energia elétrica e comunicação – afetados negativamente no ano passado por conta da redução de alíquotas imposta pelo governo federal a partir de junho de 2022.

Olhando os dados de março, o cenário fiscal não parece tão tranquilo quanto se desenhava no primeiro bimestre, mas sem alarmismos, já que o exercício ainda está em seu início e o comportamento em um único mês não seria suficiente ainda para definir tendências para o restante do ano. Em valores atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a arrecadação em março deste ano registrou variação real de apenas 0,32% em relação ao terceiro mês de 2023, variando de R$ 2,584 bilhões para R$ 2,592 bilhões, num ganho de apenas R$ 8,349 milhões. Para comparação, em janeiro e fevereiro, as receitas brutas haviam avançado 18,7% e 10,1% frente aos mesmos meses de 2023, já em certa desaceleração, mas não nas proporções observadas em março.

Crescimento foi exceção

Entre os principais setores da economia, o crescimento ficou concentrado amplamente no setor de combustíveis, com salto de 44,66% na arrecadação, que saiu de R$ 424,379 milhões para R$ 613,898 milhões, expressando um ganho de R$ 189,519 milhões. À exceção do avanço registrado no setor de comunicações, houve perdas em todas as demais áreas. Num cálculo que ajuda a dar maior clareza aos números, excluídos os combustíveis, a arrecadação nos demais segmentos baixou de praticamente R$ 2,160 bilhões em março do ano passado para algo próximo a R$ 1,979 bilhão, correspondendo a uma frustração de R$ 181,169 milhões, em baixa real de 8,39%. As receitas no segmento de comunicação, a exceção dentro desse grupo, avançou quase 20,0% em termos reais, ao passar de R$ 37,829 milhões para R$ 45,310 milhões, mas correspondendo a um acréscimo de apenas R$ 7,481 milhões.

Balanço

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também