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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Arrecadação volta a crescer forte em abril e acumula alta de 9,8% no ano

Depois de tropeçar em março, quando havia registrado variação real de apenas 0,32% frente ao mesmo mês de 2023, a arrecadação bruta de impostos em Goiás retomou a tendência de forte crescimento em abril, puxada especialmente pelos combustíveis depois de “normalizada” a cobrança de impostos no setor. Em valores atualizados com base no Índice Nacional […]

Depois de tropeçar em março, quando havia registrado variação real de apenas 0,32% frente ao mesmo mês de 2023, a arrecadação bruta de impostos em Goiás retomou a tendência de forte crescimento em abril, puxada especialmente pelos combustíveis depois de “normalizada” a cobrança de impostos no setor. Em valores atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a arrecadação em abril deste ano atingiu R$ 3,064 bilhões, em números aproximados, maior arrecadação para o mês na série histórica mais recente, divulgada pela Secretaria da Economia do Estado a partir de 2018.

Ainda com o desconto da inflação, foi o quarto melhor desempenho mensal das receitas brutas, perdendo para agosto e novembro de 2021 e para outubro do ano passado, quando bateu o recorde mensal de todo o período. Comparada com abril do ano passado, a arrecadação 11,21% em termos reais, correspondendo a uma receita adicional de R$ 308,845 milhões, tomando como base os quase R$ 2,755 bilhões arrecadados naquele mês. Nos quatro primeiros meses deste ano, a arrecadação alcançou R$ 11,328 bilhões, recorde para um quadrimestre desde 2018 inclusive, crescendo 9,80% frente a praticamente R$ 10,317 bilhões arrecadados nos mesmos quatro meses de 2023, o que representou um ganho de R$ 1,011 bilhão.

Se os resultados de março poderiam ter causado alguma intranquilidade para a gestão fiscal, os números de abril parecem reacender a perspectiva de continuidade da tendência de elevação vigorosa do resultado primário (receitas menos despesas, excluídos os gastos com juros), que já havia anotado salto nominal de 274,22% no primeiro bimestre deste ano em relação aos dois primeiros meses de 2023 (O Hoje, 06.04.2024).

Influência dos combustíveis

Qualquer que seja a comparação, o setor de combustíveis desempenho papel central no avanço registrado pela arrecadação, explicando pouco mais de dois terços do crescimento anotado em abril e 71,4% da alta acumulada no primeiro quadrimestre. Apenas em abril passado, o Estado arrecadou perto de R$ 673,972 milhões no setor, algo como 22,0% da arrecadação total do mês, diante de R$ 472,394 milhões em idêntico mês de 2023, numa participação de 17,15% no total. Em termos reais, a comparação entre os dois resultados correspondeu a um incremento de 11,21% ou em torno de R$ 201,578 milhões a mais, lembrando que a arrecadação como um todo foi elevada em R$ 308,845 milhões na mesma comparação.

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